D. Policarpo metido em sarilhos
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Aguardo com serenidade a reacção às declarações do Cardeal Patriarca, sobre o sarilho em que uma mulher se pode meter casando com um muçulmano. O Jugular já esboçou umas linhas e o Arrastão deve andar distraído. Mas lá virá.
CORRECÇÃO (16:06): Eu escrevi que o Arrastão anda distraído. Corrijo para andava, porque já não anda. De resto, dificilmente me ocorre outra altura em que D. OLIVEIRA tenha sido tão sectário e intelectualmente desonesto como neste post. Sobretudo porque não acredito que ele acredite naquilo que ele acredita que nós possamos vir a acreditar que ele acredita.
Aguardo com serenidade a reacção às declarações do Cardeal Patriarca, sobre o sarilho em que uma mulher se pode meter casando com um muçulmano. O Jugular já esboçou umas linhas e o Arrastão deve andar distraído. Mas lá virá.
CORRECÇÃO (16:06): Eu escrevi que o Arrastão anda distraído. Corrijo para andava, porque já não anda. De resto, dificilmente me ocorre outra altura em que D. OLIVEIRA tenha sido tão sectário e intelectualmente desonesto como neste post. Sobretudo porque não acredito que ele acredite naquilo que ele acredita que nós possamos vir a acreditar que ele acredita.
O registo, porém, terá de ir para a atitude corajosa de um representante da igreja católica em que mais do que cumprir um imperativo moral denunciando a profunda arbitrariedade com que uma mulher é tratada na sociedade muçulmana, ele acaba por prestar um inestimável serviço às mulheres que, por ignorância ou boa fé, se deixam enredar num mundo onde são vítimas certas e antecipadas de práticas e doutrinas medievais, onde a mulher, entre outras minudências, pode e deve ser castigada (leia-se agredida) pela vontade de Deus.
Congratulo-me muito com a coragem do Cardeal Patriarca, sobretudo tendo em atenção as condições particularmente difíceis do contexto internacional.
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Etiquetas: Cardeal Patriarca, igreja, Islão
4 Comments:
Cada vez gosto mais deste cardeal patriarca, muito embora o meu catolicismo ande pela hora da morte.
Fala, e quando o faz, geralmente, fá-lo com propriedade e sem eufemismos, coisa rara hoje em dia.
Eu estou do lado dele, até porque já tive muçulmanos na família...
Teófilo M.
Eu também não vou à missa, mas não é por isso que deixo de admirar este homem. Inteligente, arguto e, parece-me, de uma honestidade e dimensão moral muito grandes.
Ai ai ai, que injustiça! Alguma vez, alguma vez se viu a mulher muçulmana ser mal tratada. Levar valentes enxertos de porrada. Calúnias é o que é. Aliás, nem existe um provérbio que diz "Beat your wife every day, if you don't know why, she will". Absolutamente adorável.
(Ando um bocadito sem pachorra para hipocrisias, é o que é.)
Luna
é tudo manobras da reacção
:)
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