Agora é na margem-sul
[2685]
Penso que estamos a pagar um preço demasiado caro por tudo o que se tem feito e não tem feito face a uma imigração desregulada, acomodada a "trouxe-mouxe" e, sobretudo, inquinada pelo politicamente correcto, que as luminárias do costume conseguiram fazer prevalecer ao longo dos anos.
É curioso lembrar que a mais superficial referência ao tema imigração nos remetia, durante anos, para o pensamento político de le Pen. Racista, fascista e xenófobo. Hoje, a pressão de uma considerável faixa de população, cuja última culpa é a de serem permanentemente alvo de injúrias, assaltos, agressões e até assassinatos tem feito alargar um pouco o leque de referências e, aqui e ali, já se vai falando no assunto com mais realismo. Apesar dos esforços dos especialistas correctos e moral e intelectualmente superiores da paróquia que acham que todos os imigrantes são vítimas de políticas racistas, xenófobas e são atirados para guetos e correlativos. Estão bem frescas ainda as reacções do inefável confrade Daniel Oliveira e da Diana Adringa que não é confrade nem inefável, sobre o arrastão que não houve em Carcavelos. "Não arrastão", aliás, que mereceu uma visita de Jorge Sampaio à Cova da Moura. Não me lembro se Sampaio chorou, mas retive este episódio como um dos mais patéticos momentos da nossa sociedade e de profundo desrespeito por aqueles que umas horas antes tinham sido atropelados, agredidos e roubados. Lembro-me é que todo o arraial se compôs de uma forma que a ideia geral foi a de que as pessoas não tinham nada que ir para Carcavelos naquele dia e que os jovens se excederam um bocadinho, tudo isto fruto de se sentirem marginalizados. Daí que roubar e agredir os banhistas de Carcavelos tenha sido uma situação perfeitamente aceitável.
A verdade é que os incidentes se multiplicam e desde o remoto arrastão, é rara a semana em que as lutas, escaramuças, assaltos e mortes se sucedem. Naturalmente que os mais vulneráveis são exactamente aqueles que só têm dinheiro para ir a Carcavelos e que residem em zonas paredes-meias com malfeitores. Que é disso que se trata e bom seria que se deitasse mão a todas as medidas preventivas que acharem por bem adoptar, mas que entretanto não se esquecessem daqueles que ao longo do programa vão sendo roubados, agredidos e, aqui e ali, mortos. Em português corrente: - Reprimir já para não morrer mais ninguém, ou o menos possível e, paralelamente, iniciem então a profilaxia que entenderem. Mas haja respeito por todos aqueles que estão a ser vítimas de uma situação caótica e de reconhecido descontrole sobre um bando de malfeitores. Impunes.
Penso que estamos a pagar um preço demasiado caro por tudo o que se tem feito e não tem feito face a uma imigração desregulada, acomodada a "trouxe-mouxe" e, sobretudo, inquinada pelo politicamente correcto, que as luminárias do costume conseguiram fazer prevalecer ao longo dos anos.
É curioso lembrar que a mais superficial referência ao tema imigração nos remetia, durante anos, para o pensamento político de le Pen. Racista, fascista e xenófobo. Hoje, a pressão de uma considerável faixa de população, cuja última culpa é a de serem permanentemente alvo de injúrias, assaltos, agressões e até assassinatos tem feito alargar um pouco o leque de referências e, aqui e ali, já se vai falando no assunto com mais realismo. Apesar dos esforços dos especialistas correctos e moral e intelectualmente superiores da paróquia que acham que todos os imigrantes são vítimas de políticas racistas, xenófobas e são atirados para guetos e correlativos. Estão bem frescas ainda as reacções do inefável confrade Daniel Oliveira e da Diana Adringa que não é confrade nem inefável, sobre o arrastão que não houve em Carcavelos. "Não arrastão", aliás, que mereceu uma visita de Jorge Sampaio à Cova da Moura. Não me lembro se Sampaio chorou, mas retive este episódio como um dos mais patéticos momentos da nossa sociedade e de profundo desrespeito por aqueles que umas horas antes tinham sido atropelados, agredidos e roubados. Lembro-me é que todo o arraial se compôs de uma forma que a ideia geral foi a de que as pessoas não tinham nada que ir para Carcavelos naquele dia e que os jovens se excederam um bocadinho, tudo isto fruto de se sentirem marginalizados. Daí que roubar e agredir os banhistas de Carcavelos tenha sido uma situação perfeitamente aceitável.
A verdade é que os incidentes se multiplicam e desde o remoto arrastão, é rara a semana em que as lutas, escaramuças, assaltos e mortes se sucedem. Naturalmente que os mais vulneráveis são exactamente aqueles que só têm dinheiro para ir a Carcavelos e que residem em zonas paredes-meias com malfeitores. Que é disso que se trata e bom seria que se deitasse mão a todas as medidas preventivas que acharem por bem adoptar, mas que entretanto não se esquecessem daqueles que ao longo do programa vão sendo roubados, agredidos e, aqui e ali, mortos. Em português corrente: - Reprimir já para não morrer mais ninguém, ou o menos possível e, paralelamente, iniciem então a profilaxia que entenderem. Mas haja respeito por todos aqueles que estão a ser vítimas de uma situação caótica e de reconhecido descontrole sobre um bando de malfeitores. Impunes.
.
Etiquetas: imigração, politicamente correcto
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home