Ser tuga
[2501]
A cigarrada de Sócrates e Pinho num avião da TAP suscitou alguns comentários e um punhado de notícias mais ou menos discretas, já que Sócrates continua a gozar de uma benevolência de excepção por parte dos meios de comunicação social. Fosse a cigarrada de Santana Lopes ou Cavaco Silva e tenho a certeza que haveria uma chuva de blogues e comentaristas políticos a pedir eleições antecipadas e Jorge Sampaio já tinha dado três entrevistas. Enfim.
Mas no meio das reacções notei que muitas delas se desviavam do essencial e caíam no acessório. Eu cheguei a ouvir comentários quase apologéticos do tipo “...claro o sr primeiro ministro fez mal, mas são muitas horas sem fumar, hoje há muitas coisas para evitar o fumo como pastilhas e adesivos, etc...”. Eu acho absolutamente extraordinário que se vá por aqui. Acabar-se a falar de adesivos, pastilhas e dependência da nicotina. Afinal, a questão essencial é que é proibido fumar nos aviões, ponto parágrafo, e deveria ser esse o mote dos comentários e das notícias. José Sócrates fumou, não devia ter fumado e a sua atitude é um sinal inequívoco de uma ausência total de civismo e respeito por aqueles para quem ele faz leis. E uma delas é não fumar em lugares públicos e em aviões, para citar apenas estes dois casos. Se o avião é fretado ou deixa de ser é absolutamente irrelevante.
Como de costume, acabamos a fazer considerações sobre a dependência da nicotina. O que é, no mínimo, tão idiota e obsceno como a própria atitude de Sócrates. E isso é que é o elemento fundamental da questão.
A cigarrada de Sócrates e Pinho num avião da TAP suscitou alguns comentários e um punhado de notícias mais ou menos discretas, já que Sócrates continua a gozar de uma benevolência de excepção por parte dos meios de comunicação social. Fosse a cigarrada de Santana Lopes ou Cavaco Silva e tenho a certeza que haveria uma chuva de blogues e comentaristas políticos a pedir eleições antecipadas e Jorge Sampaio já tinha dado três entrevistas. Enfim.
Mas no meio das reacções notei que muitas delas se desviavam do essencial e caíam no acessório. Eu cheguei a ouvir comentários quase apologéticos do tipo “...claro o sr primeiro ministro fez mal, mas são muitas horas sem fumar, hoje há muitas coisas para evitar o fumo como pastilhas e adesivos, etc...”. Eu acho absolutamente extraordinário que se vá por aqui. Acabar-se a falar de adesivos, pastilhas e dependência da nicotina. Afinal, a questão essencial é que é proibido fumar nos aviões, ponto parágrafo, e deveria ser esse o mote dos comentários e das notícias. José Sócrates fumou, não devia ter fumado e a sua atitude é um sinal inequívoco de uma ausência total de civismo e respeito por aqueles para quem ele faz leis. E uma delas é não fumar em lugares públicos e em aviões, para citar apenas estes dois casos. Se o avião é fretado ou deixa de ser é absolutamente irrelevante.
Como de costume, acabamos a fazer considerações sobre a dependência da nicotina. O que é, no mínimo, tão idiota e obsceno como a própria atitude de Sócrates. E isso é que é o elemento fundamental da questão.
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6 Comments:
Pois é, pois é, tivesse sido o Santana Lopes ... ui, não haveria tinta suficiente para dar notícia da desvergonha!
Ia agorinha mm escrever um postinho supimpa sb isso, mas o amigo Espumante disse mto bem o essencial, logo n carece... :))
Abraço e espero que esteja tudo bem consigo.
sinapse
Agradece estares longe desta mixuriquice...
Beijinhos irritados
joãog
Carece sempre... quase todos os dias passo lá pelo "fio" a ver se sai alguma coisa. Mas debalde.
espero também que tudo esteja bem. Eu pelo menos lá vou fazendo umas palhaçadas aqui pela Bloga
:)))
Um abraço
Ver o segundo comentário de Antero de Quental, na opinião do Dr. António José Seguro, no jornal o Expresso, em:
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/310373
antero de quental
Já lá fui
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