Gravatas (ou uma pontinha de gineceu num blog desprezivelmente machista)
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Por qualquer razão que me escapa, de repente observo a presença abundante de gravatas de cores e matizes metalizados. A cor metalizada ocupou a quase totalidade dos gostos das pessoas, sobretudo nos automóveis. Não há muitos anos era dada ao cliente uma escolha muito abrangente entre uma maioria de cores de brilho convencional e os reluzentes metalizados. Hoje é difícil encontrar uma viatura não metalizada. Se de um posto de vista puramente estético talvez os carros tenham ganho, já do ponto de vista de segurança as coisas são diferentes pois as cores baças tratam de uma forma diferente a refracção e reflexão dos raios luminosos, como se sabe. Mas enfim, a coisa não é grave. Trata-se de carros. Agora… gravatas, valha-me a santa. É que todos ou quase todos os comentaristas políticos, apresentadores de televisão, deputados e, de um modo geral, todos aqueles com visibilidade pública começaram a apresentar gravatas… eu seja ceguinho… metalizadas. De Rebelo de Sousa a Vitorino, passando pelo painel ontem da Quadratura do Círculo, em que todos eles tinham gravatas metalizadas.
Confesso o meu apreço por uma boa e bonita gravata clássica. Sem brilho algum, como é evidente. Acho, assim, da mais elementar justiça eleger aqui o meu campeão de gravatas, quer de per se, quer na respectiva padronização com os fatos. José Rodrigues dos Santos, lui même.
A opinião da nossa querida confrade Miss Pearls sob tão momentosa questão seria, naturalmente, benvinda. Ela, que ainda há pouco se pronunciou sobre as meias de Obama e com toda a razão, devo dizê-lo.
Por qualquer razão que me escapa, de repente observo a presença abundante de gravatas de cores e matizes metalizados. A cor metalizada ocupou a quase totalidade dos gostos das pessoas, sobretudo nos automóveis. Não há muitos anos era dada ao cliente uma escolha muito abrangente entre uma maioria de cores de brilho convencional e os reluzentes metalizados. Hoje é difícil encontrar uma viatura não metalizada. Se de um posto de vista puramente estético talvez os carros tenham ganho, já do ponto de vista de segurança as coisas são diferentes pois as cores baças tratam de uma forma diferente a refracção e reflexão dos raios luminosos, como se sabe. Mas enfim, a coisa não é grave. Trata-se de carros. Agora… gravatas, valha-me a santa. É que todos ou quase todos os comentaristas políticos, apresentadores de televisão, deputados e, de um modo geral, todos aqueles com visibilidade pública começaram a apresentar gravatas… eu seja ceguinho… metalizadas. De Rebelo de Sousa a Vitorino, passando pelo painel ontem da Quadratura do Círculo, em que todos eles tinham gravatas metalizadas.
Confesso o meu apreço por uma boa e bonita gravata clássica. Sem brilho algum, como é evidente. Acho, assim, da mais elementar justiça eleger aqui o meu campeão de gravatas, quer de per se, quer na respectiva padronização com os fatos. José Rodrigues dos Santos, lui même.
A opinião da nossa querida confrade Miss Pearls sob tão momentosa questão seria, naturalmente, benvinda. Ela, que ainda há pouco se pronunciou sobre as meias de Obama e com toda a razão, devo dizê-lo.
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Etiquetas: banalidades
8 Comments:
eheheheheheheheheh! bom, antes metalizadas do que estapafúrdias, ou demasiado coloridas, ou indescritíveis!
Olá caro Espumadamente:)
As meias descaídas devem ser o terror do homem bem posto :)
ISabel
homens com meias descaídas não têm sequer que ser motivo de opinião
IL
:D
sinapse
:)))
e adoro aqueles nós que se viam nos filmes americanos dos anos 50 e sessenta, quase microscópicos
:))
Miss Pearls
Concordo em absoluto , mas vê-se imenso
:))
IL
Por quem sois, já nem opino coisa nenhuma
:)
Tenho uma teoria: acho que as gravatas metalizadas talvez tenham a ver com uma tendência para a robotização das pessoas, sobretudo dos políticos. Hoje em dia, os políticos e executivos parecem todos saídos de uma linha de montagem, vestidos por uma máquina reluzente e niveladora. E cega.
av
Mas sem tirar nem pôr...
:)
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