Outro a dizer que esta polícia não é dele
[2161]
É um conflito antigo, este da esquerda com a polícia. Desde os primórdios da república que os portugueses em geral foram educados no sentido de que a polícia era o inimigo. Enquanto noutros países as diferentes polícias eram tomadas como um auxiliar precioso na vida dos cidadãos, em Portugal foi-se pelo caminho contrário. Lembro-me bem como na minha juventude, bater num polícia e fugir (lá está o que Franco dizia…) era um valioso elemento para o currículo.
Por outro lado a polícia era mal formada. Agentes praticamente analfabetos eram ensinados a lidar com o poder à base do cassetete e a relação com os cidadãos era exactamente caldeada nessa mistura de cassetete e ignorância bruta, enfeitada com um bigode óptimo para comer caldo verde, para usar a ideia do Bruno Nogueira.
A polícia hoje está diferente, para melhor, apesar de muitas falhas. Mas vir um inspector geral da Administração Interna, António Clemente Lima, dizer para o Expresso o que disse, fazendo um exercício politizado entre a actuação da nossa polícia e os cow-boys do Estados Unidos , afirmar que a GNR encara o cidadão comum como o inimigo e que os polícias andam a ver muitos filmes americanos é reincidir na tecla gasta da esquerda ao longo de décadas - isto para não mencionar o facto de muitos acharem ainda que a situação é inversa, que os polícias é que são o inimigo a abater (lembro-me bem da reacção de Valentim Loureiro quando a mulher foi interpelada pela GNR sobre uma violação de trânsito) e que a esquerda em geral continua a usar as polícias como um veículo de expressão ideológica. No caso vertente, dá para perguntar o que é que a inspecção geral da Administração Interna tem andado a fazer até agora.
E.T. E o ministro da Administração Interna não diz nada?
É um conflito antigo, este da esquerda com a polícia. Desde os primórdios da república que os portugueses em geral foram educados no sentido de que a polícia era o inimigo. Enquanto noutros países as diferentes polícias eram tomadas como um auxiliar precioso na vida dos cidadãos, em Portugal foi-se pelo caminho contrário. Lembro-me bem como na minha juventude, bater num polícia e fugir (lá está o que Franco dizia…) era um valioso elemento para o currículo.
Por outro lado a polícia era mal formada. Agentes praticamente analfabetos eram ensinados a lidar com o poder à base do cassetete e a relação com os cidadãos era exactamente caldeada nessa mistura de cassetete e ignorância bruta, enfeitada com um bigode óptimo para comer caldo verde, para usar a ideia do Bruno Nogueira.
A polícia hoje está diferente, para melhor, apesar de muitas falhas. Mas vir um inspector geral da Administração Interna, António Clemente Lima, dizer para o Expresso o que disse, fazendo um exercício politizado entre a actuação da nossa polícia e os cow-boys do Estados Unidos , afirmar que a GNR encara o cidadão comum como o inimigo e que os polícias andam a ver muitos filmes americanos é reincidir na tecla gasta da esquerda ao longo de décadas - isto para não mencionar o facto de muitos acharem ainda que a situação é inversa, que os polícias é que são o inimigo a abater (lembro-me bem da reacção de Valentim Loureiro quando a mulher foi interpelada pela GNR sobre uma violação de trânsito) e que a esquerda em geral continua a usar as polícias como um veículo de expressão ideológica. No caso vertente, dá para perguntar o que é que a inspecção geral da Administração Interna tem andado a fazer até agora.
E.T. E o ministro da Administração Interna não diz nada?
.
Etiquetas: Ai Portugal, política
2 Comments:
Ainda bem que não diz, esse quando diz alguma coisa é asneira na certa! O da Administração interna, quero dizer. Isto tudo foi por causa deles andarem à porrada lá no Porto? Chatice!
azulinha
Não, acho que foi o inspector que lhe deu para ali...
:)
Enviar um comentário
<< Home