segunda-feira, outubro 15, 2007

Frouxo e sem novidades?



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Corro, em vão, a Blogos, tentando encontrar alguma convergência com a forma como senti o discurso final de Meneses no congresso de Torres Vedras. Debalde. A ideia geral é de que foi frouxo, sem novidades.

Na minha qualidade de insuspeito, pela forma clara como afirmei achar que a única coisa de novo que Meneses ia trazer seria uma alergia mal curada às figuras do “eixo de Cascais”, tenho de reconhecer que gostei da forma como ele criticou o Partido Socialista. Porque o fez de uma forma civilizada, sem chavões nem tiradas do tipo “partir as fuças à esquerda” e porque conseguiu desfiar um rosário das inequívocas responsabilidades do PS. Objectiva e substancialmente. Sobretudo nos aspecto económico e no decisivo contributo para o clima de rebaldaria em que vivemos actualmente e de que, de resto, o PS é uma das principais vítimas. Meneses falou pausadamente e relembrou factos, repito, factos que pareciam andar arredados da memória das pessoas que facilmente encurtam a memória e a estimulam para a retórica do momento. Daí que tenha experimentado o sentimento morno de algum conforto por ter ouvido umas verdades que pareciam andar arrumadas pelo sótão da nossa história recente. Vamos ver no que isto dá…


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