Râguebi
[2005]
Saber de tudo e não ser especializado em nada. É mais ou menos esta a conta em que os meus filhos me têm. Felizmente que dentro do “tudo” cabem algumas coisas de que sei alguma coisa que se veja, senão arriscar-me ia a uma conta de vanidade em que, felizmente, não me têm.
Saber de tudo e não ser especializado em nada. É mais ou menos esta a conta em que os meus filhos me têm. Felizmente que dentro do “tudo” cabem algumas coisas de que sei alguma coisa que se veja, senão arriscar-me ia a uma conta de vanidade em que, felizmente, não me têm.
Talvez por isso, enquanto a maioria dos jovens jogava futebol me deixei apaixonar pelo râguebi. Apaixonar não terá sido bem o termo. Havia um certo snobismo na coisa e, também, o facto de por sermos a única equipa fora de Lisboa (AAC) isso representava uma vinda à capital cada quinze dias. E um vinda à capital de duas em duas semanas representava a maior mesa de lerpa rolante no país entre Coimbra e Lisboa, uma divertida “entrevista” com a PIDE em Vila Franca de Xira e a inevitável fuga das instalações do Estádio Universitário, onde dormíamos (??), para a noite do Bairro Alto, acontecendo que muitas vezes entrámos em campo com uma ressaca terrível e nós lá procurávamos perder por poucos. Foi assim durante dois anos, até que uma luxação da clavícula direita me atirou fora do campeonato nacional e depois… nunca mais joguei râguebi na vida.
Isto vem a propósito do jogo que vi ontem entre Portugal e a Escócia. Sendo um desporto que deixei de seguir regularmente apraz-me registar dois pontos. O primeiro é a inegável qualidade da nossa equipa. Perder com a Escócia (e esperemos pelo desastre com os All Blacks,…) não deslustra e o outro foi o extraordinário arreganho que vi em todos os jogadores. Eu sei que esta coisa de se estar pela primeira vez num campeonato do mundo deve ter contribuído, mas gostei de ver a força, o tal arreganho daquela rapaziada. Talvez o futebol tenha alguma coisa a aprender nesta matéria.
Isto vem a propósito do jogo que vi ontem entre Portugal e a Escócia. Sendo um desporto que deixei de seguir regularmente apraz-me registar dois pontos. O primeiro é a inegável qualidade da nossa equipa. Perder com a Escócia (e esperemos pelo desastre com os All Blacks,…) não deslustra e o outro foi o extraordinário arreganho que vi em todos os jogadores. Eu sei que esta coisa de se estar pela primeira vez num campeonato do mundo deve ter contribuído, mas gostei de ver a força, o tal arreganho daquela rapaziada. Talvez o futebol tenha alguma coisa a aprender nesta matéria.
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Etiquetas: râguebi
10 Comments:
Tou contigo! E também sei um bocadinho de râguebi, o meu irmão jogou anos numa equipa brasileira que chegou a disputar os campeonatos sul-americanos. Até que uma luxação no ombro esquerdo ...
Beijinhos
Este é post para homens, não é? lol
Beijinhos, mesmo assim. Os homens cá de casa (é só o que há, também!) falaram qualquer coisa disso, enquanto eu me dedicava às doces tarefas domésticas.... grrrrr
Dos "velhos" tempos do râguebi, o nome Barreira da Ponte diz-te alguma coisa?
Beijnhos
eheheheheheeh, grandes aventuras o râguebi te proporcionou!
Qaundo é o jogo com a Nova Zelândia?
eu nunca joguei râguebi, mas que eles pareciam uns leões, pareciam..:)
beijos
azulinha
vejo que o teu irmao parou pelas mesmas razoes que eu.
Beijinho
madalena
Para homens e de barba rija...
:)
laura lara
Infelizmente esse nome nao me diz nada. Ao tempo em que joguei o treinador era o Prof. Bruno (um dos primeiros licenciados pelo antigo ISEF a seguir a carreira de treinador desportivo e o jogador mais proeminente era o Manuel da Costa, ou Manuel da Quinta, como era conhecido.
Vejo que esta's de volta. Mas posts no "senda"... nada :)))
Beijinhos
sinapse
Olha... nem sei, acho que e' hoje ou amanha. Vai ser a degola dos inocentes, mas quero ver :))
Beijinhos all black :)
cristina
Leoes? Uma lampiona como tu a comparar os homens de barba rija aos leoes????
:)
Beijinho
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