Retrato de família
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Só mesmo o elenco de ontem (Fatinha, Arnaud, Major (Portugal deve ser o único pais do mundo onde há um "senhor major" fora das casernas e uma apresentadora de TV chamada de sotôra a todo o instante), Madaíl e umas eminências do direito nacional e internacional, poderia substituir-se à minha rotina do “Who loves Raymond” e do “Seinfeld”.
Foi uma substituição feliz. O Major continua com aquela imagem de marca e aquele reservatório de testoesterona a que chamam voz, Madaíl a dizer que quer ir embora mas não pode por causa do Scolari, a Fatinha a fazer o seu papel habitual de “soluço” (leia-se, interrompe toda a gente que fale mais que cinco segundos e, agora, com uma “nuance”: quando adivinha o que as pessoas vão dizer, trata de se antecipar e dizer o mesmo, fazendo com que as últimas partes das intervenções saiam em coro. É uma sensação assim de quem está a ver um filme e alguém nos está a ler as legendas em voz alta…). Das eminências do direito, fiquei a conhecer o Dr. Cruz Vilaça a quem todos se referiam com ar grave e reverencial porque o senhor é, aparentemente, uma autoridade em direito comunitário. O único problema é que o senhor, independentemente das suas capacidades e sabedoria tem claramente um problema de dicção e falava de uma forma que parecia quando nos salta a corrente da bicicleta. Não se confunda com gaguez, é saltar a corrente mesmo, coisa que de todo não entendo num mister em que não basta saber – é necessário saber como o dizer.
Mas foi uma noite divertida. Quanto ao caso Mateus em si (E. Stanley Gardner, que titulava os seus livros sempre com “O caso de…” chamaria facilmente a este “O caso do contínuo Mateus que amava o futebol” ou, ainda, “O Caso do pai de um dirigente desportivo que se demitiu mas depois mudou de ideias), fiquei na mesma, mas isso acho que era o que interessava menos. O que realmente importava era sacudir as teias de aranha de Agosto e trazer de novo à ribalta o “retrato” português. Aquele a que estamos habituados e que fora, entretanto, a banhos.
Ali, tal e qual, no “Prós e Contras”.
12 Comments:
Já hão há pachorra!
Ando curiosa com o novo canal Infinito e os ficheiros do Leonardo.
Beijinhos
Obrigada pelo interessante relato. O programa começou muito tarde, pelo que não vi nada. Mas a verdade é que, se pudesse, duvido que ficasse a ver...
Verdadeiramente boa foi a intervenção de Luís Filipe Vieira. Humm??Humm??
Curiosamente adormeci, ainda deu para sorrir no início mas pelos vistos não resisti ao tédio que este caso já me provoca...
Um abraço
regressei ;-)
Eu vi o primeiro programa da série sobre o 11 de setembro que começou ontem na 2.Recomendo, até sábado, às 23h30.
Nem sonhas os nervos que o Major me dá!Pior só o Sr. Luís Filipe...
Beijinhos
laura lara
Sabes que eu acabo por me divertir observando as pessoas :))
beijinho
Carlota
Não sabes o que perdeste :))) E mais, no intervalo do programa liguei o forno e aqueci um pãozinho
:))
Beijola
beckx
Imperdível, meu caro! Humn? Humh?
:))))
periférico
bom regresso... foi uma grande ausência :)) Fico a aguardar as parvoíces das segundas
Um abraço
125_azul
Eu acho ue o major dá nervos a qualquer um. É absolutamnte repulsiva, a criatura
:))
Beijinho
Afinal detestamos tais personagens, mas acabamos por ver o programa nem que seja para criticar. Foi o meu caso.
Só não posso perdoar que o ilustre "espumante" nunca tenha ouvido falar do Dr. Cruz Vilaça. Será por ser "nortenho" ??
Anónimo das 2:37 (presumivelmente nortenho)
Claro que já sabia quem era e do seu valor técnico. Não sabia é que expunha tão mal...
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