terça-feira, maio 17, 2005

Emplastros de Luxo



[372] - Palavra de honra que não tenho simpatia especial por Isaltino Morais. Muito menos sei se o homem tem obra ou deixa de ter em Oeiras.

Sei o que, aparentemente, toda a gente sabe. Que Isaltino tinha uma conta na Suíça e não declarou ao fisco e que está sob investigação. E que, em consequência disso Isaltino se demitiu do Governo e Marques Mendes lhe retirou confiança política para a sua eventual candidatura à Câmara.

O que eu não sabia é que isto serviria de matéria de facto para um julgamento público, com dois advogados de acusação, a escorrer baba e de olhos aduncos, voz sibilina e risadinha cínica, perante um homem (quiçá cheio de culpas no cartório…) nervoso, titubeante e sem mais de quinze segundos seguidos para se defender – porque era disso que se tratava. Defender-se.

Fátima Campos Ferreira e Saldanha Sanches não deram um mau exemplo. Limitaram-se a personificar (na perfeição) a pequenez do nosso espírito e aquele complexosinho de inferioridade que, dizem os especialistas, se converte na soberba e parolice de que usamos e abusamos, sempre que nos dão tempo de antena. Nada de muito diferente do «emplastro» das Antas, afinal…

4 Comments:

At 1:57 da tarde, Anonymous Anónimo disse...

Achar que o emplastro das Antas é soberbo e parolo é de muito mau gosto. O emplastro do Porto é reconhecidamente um indivíduo com limitações psíquicas e aparecer na televisão, para ele, é uma forma de se sentir feliz. Compará-lo com uma locutora de televisão e um fiscalista não é sério, nem justo.
Leonor

 
At 8:12 da tarde, Blogger Nelson Reprezas disse...

Anónimo

Tenho o maior respeito por pessoas diminuidas. Acho que esta frase diz tudo...

 
At 9:47 da tarde, Anonymous Anónimo disse...

abençoada censura!
viva salazar

 
At 12:09 da manhã, Anonymous Anónimo disse...

A Fatucha esteve mal!

 

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