Há Gente Assim... Como a Vaca
[335] - Joaquim foi a uma feira de gado. Deambulou pelos exemplares expostos e viu uma magnífica vaca. Um animal zootecnicamente belo, farto úbere, pelo lustroso e córnea certinha.
- Então quanto é que o senhor está a pedir por esta vaca? Pergunta o Joaquim.
- 50 Euros, diz o feirante.
- 50 Euros? Mas... o que se passa? A vaca está doente? Tem algum defeito? Dá pouco leite?
- Olhe, se quer que lhe diga, com toda a franqueza, a vaca é excelente, dá 30 litros de leite por dia, está sã como um pêro, vacinada e é mansa. Mas tem uma defeito. É cínica como a p... que a pariu.
- Cínica ? Mas o que é que isso tem?
- Ó amigo, é o que lhe digo. A vaca é excelente, mas é cínica como a p... que a pariu. Só por isso a vendo.
Joaquim pensou, pensou, achou que uma vaca saudável, a dar 30 litros de leite por dia e mansa podia ser cínica ou lá o que fosse, que isso seria de somenos. E comprou a vaca.
- Mas olhe que a vaca é cínica como a p... que a pariu.
- Ó amigo, tudo bem. Eu levo a vaca. Pegue lá o dinheiro.
Joaquim chega à quinta, aloja a vaca na vacaria e no dia seguinte de manhã corre a ordenhar a vaca. Coloca um balde sob os tetos, começa a ordenha e a vaca desfaz-se em leite. Joaquim nem acreditava no que via. A vaca, mansa, deixando-se ordenhar placidamente e o balde a encher. Quando o balde estava quase cheio, a vaca olha para trás, alça uma pata traseira e... zás. Derruba o balde. O Joaquim, furibundo, traça de imediato um plano.
- Ai, afinal seres cínica é isso?
Na manhã seguinte, Joaquim chega à vacaria, abre as patas traseiras da bicha, e amarra-as solidamente ao varão. Com a vaca de pernas abertas, bem escarranchada, Joaquim começa a ordenha e o leite jorrou de novo em quantidade. Quando o balde estava bem cheio, a vaca, cínica como só ela, olha para trás, levanta uma pata dianteira e... zás. Derruba o balde. O Joaquim, quase apoplético, olha para o leite no chão, olha para a vaca e traça novo plano. Na manhã seguinte, abre bem as patas traseiras, amarra-as, abre as patas dianteiras, amarra-as e diz:
- Anda, vamos lá ver agora se derrubas a porra do balde.
E lá começa de novo a ordenha, a vaca completamente escarranchada, pernas da frente e de trás abertas, numa posição patética e o Joaquim a ordenhar. Quando o balde estava bem cheio, a vaca, cínica, olha para trás e com o rabo dá uma tremenda pancada no balde e... zás. Leite no chão. O Joaquim perde as estribeiras, grita, esbraceja, chama nomes à vaca, à mãe da vaca, insulta as outras vacas todas, roga pragas ao Papa, ao Pinto da Costa, à sogra, espuma pela boca, fumega pelas orelhas e retira-se congeminando novo plano.
No dia seguinte, manhã cedo, dirige-se resoluto à vacaria, olha para a vaca com olhos assassinos, amarra-lhe as patas, à frente e atrás, levanta-lhe bem o rabo e amarra-o pela ponta a uma argola de ferro na parede. Quando acabou a operação, olha para a vaca. Completamente escarranchada e de rabo levantado e amarrado à argola, uma posição absolutamente devassa e badalhoca, e o Joaquim baba-se de gozo, antecipando o prazer de, finalmente, ir conseguir ordenhar a vaca cínica sem que esta tivesse possibilidades de derrubar o leite. Mas eis que o Joaquim sente uma inesperada vontade de fazer um xixi. Olha para a vaca, naqueles propósitos, sorri e retira-se para o sanitário ali mesmo lado para fazer o seu xixi.
Terminado o xixi, sai o Joaquim reconfortado do sanitário, sorridente e a apertar a braguilha.
Eis que, de repente, entra a mulher do Joaquim na vacaria e depara com o cenário. A vaca, cínica, amarrada de patas abertas e rabo levantado e o Joaquim a apertar a braguilha.
Já lá vão dez anos... e o Joaquim ainda não conseguiu explicar à mulher o que é que estava a fazer à vaca...
1 Comments:
Ó Espumante. Ninguém achou piada. Será que é tudo cínico?
:))
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