Os Salpicos da Sanita
A Vieira trouxe-me à lembrança, através de um dos seus hilariantes posts, um fenómeno interessante (e revelador) e que se consubstancia numa simples visita a um urinol macho (de homens, mesmo, daqueles com uns sanitários na vertical, largos e abrangentes, com um ralo no fundo onde os cubinhos de naftalina convivem alegremente com pontas de cigarro – e esta explicação é mais para as mulheres, pois acredito que ainda existam mulheres que jamais tenham entrado num urinol masculino, coisa assim do género da criancinha que nunca viu um repolho na horta e julga que ele nasce no Continente.
Na verdade, visitar, por necessidade já se vê, um urinol, num intervalo de cinema (para os mais desprevenidos, há salas em Cascais onde ainda dão um saudável intervalo durante o filme…) é um espectáculo que fornece mais matéria de reflexão do que cinquenta consultas ao Allen Gomes.
Como todos sabem, presumo… a protuberância final do sistema excretor masculino tem uma grave insuficiência – entre outras que nâo vêm agora ao caso – qual seja a de não saber fungar. O nariz, por exemplo, concede ao homem a confortável prerrogativa de fungar, evitando que uma estúpida e inoportuna constipação provoque a necessidade de sacudir o nariz. Por outras palavras, um homem espirra, ou está «com o pingo no nariz» e pura e simplesmente funga. Não é higiénico, não é polido, mas a verdade é que não há o mínimo perigo de se salpicar seja o que for. Ao contrário do que, consabidamente, acontece com a reles micção masculina, em que o homem tem necessidade de sacudir o… a protuberância… humm… o coiso, «prontes» e, concomitantemente salpicar o colarinho da sanita. É conhecida a cena de cinema em que a argúcia de Bruce Willis lhe permite adivinhar que antes dele teria estado um macho com a sua mulher, pela simples observação do colarinho da sanita estar levantado. Argúcia de polícia, dirão alguns, mas reparem onde podem levar as consequências de um pénis não saber fungar. Se soubesse, o biltre teria estado com a mulher do Bruce e o Bruce via o colarinho da sanita para baixo e tudo estaria na paz dos anjos.
Voltando ao urinol masculino, sou obrigado a chamá-lo de masculinocêntrico (!...), como o outro. «Aquilo» é um exemplo acabado da vaidade e/ou insegurança do androceu. Se é voz corrente que tamanho não é documento (voz corrente, apenas que, cá para mim, é conversa fiada, senão não havia tantas anedotas de pretos…), a verdade é que não há homem que se preze que no posfacio de uma reconfortante micção, de preferência ruidosa, jacto forte…) se iniba de aplicar o melhor das suas energias a abanar o pénis com a maior veemência, ao estilo coisa grande tem de ser sacudida a preceito. Ai do homem que seja visto, num urinol, em delicada e contida sacudidadela. De duas uma: ou eunuco ou sem trabuco. Daí que ( e aqui voltamos à cena do urinol) seja absolutamente imperdível ver um friso de homens a urinar. Vale a pena esperar, ir até ao fim da coisa, ver como eles se saracoteiam violentamente (sim, que sacudir uma coisa daquelas requer força…), preferencialmente ao som de um pigarro testosterónico e de uma abertura (apelativa, claro) das pernas em arco – género, sacudo e tenho de arrumar o equipamento, uma trabalheira, dada a dimensão do conjunto.
Na verdade, visitar, por necessidade já se vê, um urinol, num intervalo de cinema (para os mais desprevenidos, há salas em Cascais onde ainda dão um saudável intervalo durante o filme…) é um espectáculo que fornece mais matéria de reflexão do que cinquenta consultas ao Allen Gomes.
Como todos sabem, presumo… a protuberância final do sistema excretor masculino tem uma grave insuficiência – entre outras que nâo vêm agora ao caso – qual seja a de não saber fungar. O nariz, por exemplo, concede ao homem a confortável prerrogativa de fungar, evitando que uma estúpida e inoportuna constipação provoque a necessidade de sacudir o nariz. Por outras palavras, um homem espirra, ou está «com o pingo no nariz» e pura e simplesmente funga. Não é higiénico, não é polido, mas a verdade é que não há o mínimo perigo de se salpicar seja o que for. Ao contrário do que, consabidamente, acontece com a reles micção masculina, em que o homem tem necessidade de sacudir o… a protuberância… humm… o coiso, «prontes» e, concomitantemente salpicar o colarinho da sanita. É conhecida a cena de cinema em que a argúcia de Bruce Willis lhe permite adivinhar que antes dele teria estado um macho com a sua mulher, pela simples observação do colarinho da sanita estar levantado. Argúcia de polícia, dirão alguns, mas reparem onde podem levar as consequências de um pénis não saber fungar. Se soubesse, o biltre teria estado com a mulher do Bruce e o Bruce via o colarinho da sanita para baixo e tudo estaria na paz dos anjos.
Voltando ao urinol masculino, sou obrigado a chamá-lo de masculinocêntrico (!...), como o outro. «Aquilo» é um exemplo acabado da vaidade e/ou insegurança do androceu. Se é voz corrente que tamanho não é documento (voz corrente, apenas que, cá para mim, é conversa fiada, senão não havia tantas anedotas de pretos…), a verdade é que não há homem que se preze que no posfacio de uma reconfortante micção, de preferência ruidosa, jacto forte…) se iniba de aplicar o melhor das suas energias a abanar o pénis com a maior veemência, ao estilo coisa grande tem de ser sacudida a preceito. Ai do homem que seja visto, num urinol, em delicada e contida sacudidadela. De duas uma: ou eunuco ou sem trabuco. Daí que ( e aqui voltamos à cena do urinol) seja absolutamente imperdível ver um friso de homens a urinar. Vale a pena esperar, ir até ao fim da coisa, ver como eles se saracoteiam violentamente (sim, que sacudir uma coisa daquelas requer força…), preferencialmente ao som de um pigarro testosterónico e de uma abertura (apelativa, claro) das pernas em arco – género, sacudo e tenho de arrumar o equipamento, uma trabalheira, dada a dimensão do conjunto.
10 Comments:
hilariante :)) ou de como se pode falar de coisas sérias a rir. Parabéns
hilariante :)) ou de como se pode falar de coisas sérias a rir. Parabéns
Claro, é como aqueles caçadores equipados de camuflado, espingarda reluzente, botas, chapéu, colete de couro, cartucheira e um pintassilgo pendurado ao cinto :))
IL
-IL
:)
:))))) De ir às lágrimas.
Duende
Obrigado pela simpatia
os homens são tão complicadoooooooooooooooos!
Cândida
Que ideia... olhe que não, Cândida, olhe que não... :)
Complicados os homens? Ahnn, nada disso. Bem, alguns são...quando têm a mania de lavar as mãos após o serviço!? Para quê? Então não é tudo deles?! Esses é que são os "complicados". Há 'com cada um'...
Então não é mais giro ver a cara de um gajo a quem se dá a mão logo à saída da casa de banho...a pensar "este é dos "comlicados" ou dos que têm "trabuco" à homem?!?
Ocidental
Experimente... Observe um friso de homens num urinol público e depois diga-me alguma coisa.
Um abraço :)
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