Dialogar
É por estas e por outras que um dia damos mesmo força e razão
aos velhos aforismos «a brincar a brincar é que o macaco… à mãe» ou ainda
dizer àquele que se baixou para apanhar uma moeda que deixara cair: «Foi assim que a Alemanha perdeu a guerra».
Eu por mim, pegava neste Cardeal Ravasi, juntava-lhe o Mário
Soares e mais um punhado de «tudólogos» das nossas televisões a mandava-os todos
para Mosul para utilizarem em livre arbítrio e convicção o nobre exercício do
diálogo. A coisa teria várias vantagens. Para além de nos desampararem a loja com
esta ideia mirífica do diálogo com criaturas que dialogam a tiro, decapitações,
esclavagismo, violações e destruição e um ódio intestino aos vulgo ocidentais,
podia ser que percebessem que não têm o direito de chatear as pessoas e, muito
menos, de desrespeitar aqueles que, entretanto, vão levando uns tiros ou vão
sendo separados da cabeça, em espectáculos de macabro histrionismo para a plateia de infiéis.
É. Ainda lhes pagava por cima. Mas que fossem todos. E
dialogassem imenso. Até cansar. Com uma condição: quando voltassem (se
voltassem) se dedicassem à pesca, jardinagem, olaria, tratamento de piscinas,
cuidar de animais abandonados e outras actividade de reconhecida nobreza e
inocuidade.
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Etiquetas: cretinismo militante, diálogos, terrorismo
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