Na marginal é que é bom para andar de biciccleta
Não é só comunistas. Também é uma amostra bem definida de
gente correcta, especializada em rotundas e chafarizes e que gosta imenso dos
clichés dos costumes politicamente correctos e que nos «ensaboa» o juízo com
uma frequência exasperante. Ainda neste último Sábado fui apanhado (é o
termo, apanhado) por um corte na marginal, vindo do Estoril para Cascais.
Descrever o tortuoso itinerário que me fez subir o Monte Estoril, Alvide, Fontainhas
e 3ª circular até chegar a Cascais, entalado num trânsito caótico durante uma
hora e um quarto tornar-se-ia num exercício de desesperante reconstituição do
trauma.
O corte deveu-se… não sei bem, juro. Sei que no semáforo
junto aos Salesianos, durante os sólidos trinta minutos que esperei pela minha
vez para virar para o Monte, passaram dois (!!!) ciclistas, marginal (deserta)
fora, com a «gear» adequada à celebração de qualquer coisa que devia entroncar
com bicicletas, uma coisa que o meu pai me ensinou a manejar ao ar puro do
campo mas que agora parece ser de bom tom fazê-lo em vias de grande movimento.
E os carros, esses subprodutos horrendos que os homens inventaram para encher o
ar de CO2? Então… desviam-se ali para o Monte, Pai do Vento, para Alvide, pelas
Fontainhas… Ah! Já tinha dito.
*
*Etiquetas: coisas do demo, politicamente correcto
1 Comments:
Aconteceu-me o mesmo!
É ridículo e desesperante...
Tens toda a razão.
xx
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