Onde estão aquela senhoras que, na altura, «acharam» imenso o que os juízes e a polícia deviam fazer?
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Espero que o défice não se agrave por via destes €15.000 que o Estado vai ter de pagar ao pai da pequenita Esmeralda.
Este caso é fedorento em tudo o que contém de amiguismo, seguidismo, politicamente correcto e reverência pelas figuras gradas da paróquia - lembro-me bem das vozes e presenças de estimáveis senhoras, incluindo ex-primeiras damas, que, de imediato «acharam» que a criança devia ser entregue ao sargento e mulher, em vez de ao legítimo pai que desde que os testes de paternidade provaram a sua condição de pai, de imediato quis assumir as suas responsabilidades.
Fica a ideia de que alguns juízes actuam em função da torrente mediática ou, pior, articulam as suas decisões pela pauta do homem moderno, solidário e de sabedoria acima da média. Não sei bem. Sei que o pai da Esmeralda vai receber €15.000, sei que nunca mais se ouviu falar do caso (o que me leva a concluir que tudo vai bem com a Esmeralda e a família), sei que esta decisão praticamente simbólica do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem nos devia envergonhar, mas já nem envergonha, habituados que estamos a estas tropelias do pessoal da justiça, bem assim como ao laxismo e irresponsabilidade que continuam a ser a nossa imagem de marca.
Daqui a uma semana já ninguém fala do assunto. Outra Esmeralda surgirá por aí que congregará as voluntariosas almas do pedaço que, uma vez mais, aparecerão imenso na comunicação social a «achar» isto e a «achar» aquilo. Como lhes compete, já que não sabem fazer mais nada.
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Etiquetas: justiça
2 Comments:
Em Absoluto!
Não deixo de assinalar a tenacidade e o bom combate do advogado do pai, que contra as opinioes do mainstream liderado pelo jornalismo mais parcial que existe,( relembro um vergonhoso Prós e Contras em que a moderadora nao conseguia esconder a sua parcialidade e quase o humilhou publicamente por defender o Pai Baltasar.)e contra a esquerdismo bacoco adepto da destruiçao da familia.
A justiça neste caso, portou-se exemplarmente, mesmo contra aqueles que a queriam manipular.
A GNR que andou a fugir a cumprir na pratica a decisão judicial de entrega da menor ao seu pai é que devia pagar a indemnização, que, bem visto é meramente simbolica.
Baldur
Lembro-me bem desse Prós e Prós... obrigado por mo ter recordado. A Fatinha estava imparável nessa noite e lembro-me bem de como ela tentou achincalhar o advogado... não há mesmo pachorra para este tipo de gente!
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