A frase infeliz do presidente
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Há duas pessoas em Portugal, com responsabilidades políticas, que têm uma manifesta dificuldade em se exprimir e em «estar» em público. Cavaco e Silva e Ferreira Leite. Só um comentador/crítico/paineleiro/analista/politólogo mal intencionado poderia escrever «…Mas não, Cavaco Silva preferiu muito simplesmente gozar com o seu povo…». Que é uma afirmação que até podia ir muito bem no cenário obsceno de um programa como o «Eixo do Mal» mas não no contexto desejavelmente sério e credível de um jornal de grande circulação.
Repugna o arraial que vai por aí, dos blogues aos jornais, passando pelas televisões, verberando o discurso de um homem que só mesmo se tivesse perdido o juízo faria as afirmações que fez, no contexto objectivo em que é acusado.
Choca ainda ver João Soares, filho de um ex-presidente que, quiçá, mais vezes se expressou com total desrespeito pelo seu país e pelos portugueses, vir com seus ademanes habituais referir-se a Cavaco Silva. Que bom seria que o João reparasse bem no que vai lá por casa do papá, antes de debitar as patetices do costume.
ADENDA:
Já agora, como diz hoje o Torquato da Luz:
Navegamos num mar de enredos:
mal a onda se esvai, logo outra vem
entre limos, enigmas e segredos
a que não escapa ninguém.
Por mais absurdo que o caso seja,
há sempre quem, por despeito ou inveja,
lhe dê sequência e atenção
para rapidamente o abandonar
em troca do que tome o seu lugar
na infindável sucessão.
E assim vamos gastando os dias
em novelos e ninharias.
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Há duas pessoas em Portugal, com responsabilidades políticas, que têm uma manifesta dificuldade em se exprimir e em «estar» em público. Cavaco e Silva e Ferreira Leite. Só um comentador/crítico/paineleiro/analista/politólogo mal intencionado poderia escrever «…Mas não, Cavaco Silva preferiu muito simplesmente gozar com o seu povo…». Que é uma afirmação que até podia ir muito bem no cenário obsceno de um programa como o «Eixo do Mal» mas não no contexto desejavelmente sério e credível de um jornal de grande circulação.
Repugna o arraial que vai por aí, dos blogues aos jornais, passando pelas televisões, verberando o discurso de um homem que só mesmo se tivesse perdido o juízo faria as afirmações que fez, no contexto objectivo em que é acusado.
Choca ainda ver João Soares, filho de um ex-presidente que, quiçá, mais vezes se expressou com total desrespeito pelo seu país e pelos portugueses, vir com seus ademanes habituais referir-se a Cavaco Silva. Que bom seria que o João reparasse bem no que vai lá por casa do papá, antes de debitar as patetices do costume.
ADENDA:
Já agora, como diz hoje o Torquato da Luz:
Navegamos num mar de enredos:
mal a onda se esvai, logo outra vem
entre limos, enigmas e segredos
a que não escapa ninguém.
Por mais absurdo que o caso seja,
há sempre quem, por despeito ou inveja,
lhe dê sequência e atenção
para rapidamente o abandonar
em troca do que tome o seu lugar
na infindável sucessão.
E assim vamos gastando os dias
em novelos e ninharias.
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Etiquetas: espaços irrespiráveis
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