Erros de palmatória
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Os belgas lembraram-se de incluir este vídeo no programa de educação sexual infantil, no sentido de que as crianças aprendam a satisfazer-se, não vá serem desajeitadas e correrem o risco de terem um orgasmo a dançar, a olhar por debaixo da saia da tia ou verem um par de maminhas mais apetitoso. Os belgas, atentos ao fenómeno acharam que o melhor mesmo é as crianças masturbarem-se a preceito e, para isso, nada como lhes explicar. Vai daí puseram em uso nas escolas um vídeo explanatório. Só que o vídeo, no meu modesto entender, peca por vários pormenores não despiciendos e que podem veicular graves distúrbios emocionais aos homens de amanhã, para além de incorrerem em erros grosseiros que poderão induzir as masturbáveis criancinhas a um conhecimento deturpado quer de aspectos anatómicos da genitália quer de aspectos técnicos da masturbação. Senão vejamos ( e chamemos ao simpático pénis Zezinho, para comodidade descritiva):
1 – O Zezinho excita-se, aparentemente, à vista de umas quantas abelhas que diligentemente se dedicam à nobre tarefa de recolherem o néctar para o fabrico do mel. Não preciso de dizer que uma criança desavisada pode muito bem ver este vídeo, ir ao campo e à vista de umas quantas abelhas, se pôr a «mexer na pilinha». Imagine-se o risco em que a criança incorre, se uma das abelhas se irrita e lhe pica o Zezinho. Sugere-se, assim, que o vídeo substitua as abelhas por uma calendário com gaj@s bo@s. Este @ é de inspiração jugulenta e justifica-se por razões óbvias;
2 – Depois, o vídeo demonstra uma técnica estranha de masturbação. A «coisa» marcha com duas mãos. Quando a criança perceber que uma mão lhe chega perfeitamente pode, com grande possibilidade de certeza, fazer um traumatismo psíquico. Pensar que tem um Zezinho pequeno, por exemplo, porque também convém explicar que essa treta de que «o tamanho não interessa» é isso mesmo – uma treta e que até as anedotas glosam a vantagem te se ter um Zezão em vez de um Zezinho;
3 – Segue-se o acto propriamente dito. Reparando no vídeo, verificamos que a fricção é feita exaustivamente, mas apenas ao nível do prepúcio. Há que esclarecer as criancinhas masturbáveis de que o vai vem do prepúcio é bom, sim senhor, mas porque deixar para trás a fricção vigorosa do membro na sua plenitude, engordando bem aquele corpo cavernoso (sugere-se outro vídeo com pormenores sobre o corpo cavernoso) que se há-de encher de sangue para fazer do Zezinho um Zezão bem gordo e glutão e em pleno gozo masturbatório? Falha muito grave, também: Então e se a criancinha é judia? Ou mesmo não judia mas os papás resolveram fazer-lhe a circuncisão? De acordo com o vídeo, como é que a criancinha faz se não há prepúcio para o vai vem?
4 - Depois… há ali uns fatídicos 52 (!!!) segundos masturbáveis. Então o programa sexual infantil não deverá explicar ao puto que esta coisa dos orgasmos rápidos não dá gozo nenhum e, pelo contrário, devem ser bem elaborados e na forma do quanto mais tempo melhor? Andamos a ensinar criancinhas a atingirem o clímax em … 52 segundos? Será que estamos a criar monstrozinhos condenados a serem rejeitados pel@s futur@s parceir@s acusados de ejaculação precoce? Então não se ensina as criancinhas de que o sol quando nasce é para todos e estamos já a ensiná-los a ser egoístas e mecanicamente masturbáveis?
5 – O pormenor dos pelos do escroto. Se o Zezinho até é um boneco simpático, que diabo de ideia é aquela de colocar aqueles pelos espetados no «saco»? Então não estamos a correr riscos? Primeiro porque, lá está, bem podemos estar a traumatizar criancinhas que ainda não têm pelos… depois… eu bem me lembro que tinha 12 anos e tinha a mania de rapar o buço para o bigode me crescer mais depressa. Imagine-se que as criancinhas fazem o mesmo, tentam rapar o saco e ainda se capam para ali, por causa de um estúpido vídeo que um belga não menos estúpido resolveu inventar?
6 – Passo por cima daquele abundante chuveiro seminal, ainda que sugira que os mestres expliquem às criancinhas que um esguicho daqueles não está propriamente à mão de semear de quem se encontra ainda na faixa da idade infantil. Bem me lembro o que tive de explicar a um sobrinho de oito anos como é que o Ben Stiller tinha uma ejaculação tão forte que dava para a Cameron Diaz ir ao cabeleireiro. Como dizia, passo por cima do «esguichal» chuveiro, mas não posso deixar de registar aquele ar de exaustão semi-comatosa do Zezinho na pós-função. Que diabo, há que explicar às criancinhas que «aquilo» é bom e não cansa por aí além. Muita criança preguicenta olha para «aquilo» e só de ver que vai ficar com Zezinho fora de combate daquela maneira, poderá muito bem evitar o acto masturbatório. O que, como se sabe, acarreta enormes riscos psíquicos e psico-somáticos.
Pronto. Cumprida a minha missão cívica de sugerir algumas alterações ao vídeo, resta-me cumprimentar estes cérebros prolíficos de ideias e, sobretudo, preocupados com a arte de se masturbar o Zezinho. Não vá as crianças assustarem-se com as primeiras erecções e fazerem alguma asneira. Outros vídeos serão bem-vindos. Pedagogos belgas e mesmo de outras nacionalidades: Uni-vos e param mais obras asseadas como esta. Façam inclusivamente grupos de trabalho e discutam o assunto. Façam brain-storms. Work-shops. Seminários. Troquem experiências. Masturbem-se até, se for caso disso e se conseguirem, self-service ou uns aos outros, já agora tirem algum partido do esforço, que é por uma causa nobre… as crianças em idade infantil agradecem.
Os belgas lembraram-se de incluir este vídeo no programa de educação sexual infantil, no sentido de que as crianças aprendam a satisfazer-se, não vá serem desajeitadas e correrem o risco de terem um orgasmo a dançar, a olhar por debaixo da saia da tia ou verem um par de maminhas mais apetitoso. Os belgas, atentos ao fenómeno acharam que o melhor mesmo é as crianças masturbarem-se a preceito e, para isso, nada como lhes explicar. Vai daí puseram em uso nas escolas um vídeo explanatório. Só que o vídeo, no meu modesto entender, peca por vários pormenores não despiciendos e que podem veicular graves distúrbios emocionais aos homens de amanhã, para além de incorrerem em erros grosseiros que poderão induzir as masturbáveis criancinhas a um conhecimento deturpado quer de aspectos anatómicos da genitália quer de aspectos técnicos da masturbação. Senão vejamos ( e chamemos ao simpático pénis Zezinho, para comodidade descritiva):
1 – O Zezinho excita-se, aparentemente, à vista de umas quantas abelhas que diligentemente se dedicam à nobre tarefa de recolherem o néctar para o fabrico do mel. Não preciso de dizer que uma criança desavisada pode muito bem ver este vídeo, ir ao campo e à vista de umas quantas abelhas, se pôr a «mexer na pilinha». Imagine-se o risco em que a criança incorre, se uma das abelhas se irrita e lhe pica o Zezinho. Sugere-se, assim, que o vídeo substitua as abelhas por uma calendário com gaj@s bo@s. Este @ é de inspiração jugulenta e justifica-se por razões óbvias;
2 – Depois, o vídeo demonstra uma técnica estranha de masturbação. A «coisa» marcha com duas mãos. Quando a criança perceber que uma mão lhe chega perfeitamente pode, com grande possibilidade de certeza, fazer um traumatismo psíquico. Pensar que tem um Zezinho pequeno, por exemplo, porque também convém explicar que essa treta de que «o tamanho não interessa» é isso mesmo – uma treta e que até as anedotas glosam a vantagem te se ter um Zezão em vez de um Zezinho;
3 – Segue-se o acto propriamente dito. Reparando no vídeo, verificamos que a fricção é feita exaustivamente, mas apenas ao nível do prepúcio. Há que esclarecer as criancinhas masturbáveis de que o vai vem do prepúcio é bom, sim senhor, mas porque deixar para trás a fricção vigorosa do membro na sua plenitude, engordando bem aquele corpo cavernoso (sugere-se outro vídeo com pormenores sobre o corpo cavernoso) que se há-de encher de sangue para fazer do Zezinho um Zezão bem gordo e glutão e em pleno gozo masturbatório? Falha muito grave, também: Então e se a criancinha é judia? Ou mesmo não judia mas os papás resolveram fazer-lhe a circuncisão? De acordo com o vídeo, como é que a criancinha faz se não há prepúcio para o vai vem?
4 - Depois… há ali uns fatídicos 52 (!!!) segundos masturbáveis. Então o programa sexual infantil não deverá explicar ao puto que esta coisa dos orgasmos rápidos não dá gozo nenhum e, pelo contrário, devem ser bem elaborados e na forma do quanto mais tempo melhor? Andamos a ensinar criancinhas a atingirem o clímax em … 52 segundos? Será que estamos a criar monstrozinhos condenados a serem rejeitados pel@s futur@s parceir@s acusados de ejaculação precoce? Então não se ensina as criancinhas de que o sol quando nasce é para todos e estamos já a ensiná-los a ser egoístas e mecanicamente masturbáveis?
5 – O pormenor dos pelos do escroto. Se o Zezinho até é um boneco simpático, que diabo de ideia é aquela de colocar aqueles pelos espetados no «saco»? Então não estamos a correr riscos? Primeiro porque, lá está, bem podemos estar a traumatizar criancinhas que ainda não têm pelos… depois… eu bem me lembro que tinha 12 anos e tinha a mania de rapar o buço para o bigode me crescer mais depressa. Imagine-se que as criancinhas fazem o mesmo, tentam rapar o saco e ainda se capam para ali, por causa de um estúpido vídeo que um belga não menos estúpido resolveu inventar?
6 – Passo por cima daquele abundante chuveiro seminal, ainda que sugira que os mestres expliquem às criancinhas que um esguicho daqueles não está propriamente à mão de semear de quem se encontra ainda na faixa da idade infantil. Bem me lembro o que tive de explicar a um sobrinho de oito anos como é que o Ben Stiller tinha uma ejaculação tão forte que dava para a Cameron Diaz ir ao cabeleireiro. Como dizia, passo por cima do «esguichal» chuveiro, mas não posso deixar de registar aquele ar de exaustão semi-comatosa do Zezinho na pós-função. Que diabo, há que explicar às criancinhas que «aquilo» é bom e não cansa por aí além. Muita criança preguicenta olha para «aquilo» e só de ver que vai ficar com Zezinho fora de combate daquela maneira, poderá muito bem evitar o acto masturbatório. O que, como se sabe, acarreta enormes riscos psíquicos e psico-somáticos.
Pronto. Cumprida a minha missão cívica de sugerir algumas alterações ao vídeo, resta-me cumprimentar estes cérebros prolíficos de ideias e, sobretudo, preocupados com a arte de se masturbar o Zezinho. Não vá as crianças assustarem-se com as primeiras erecções e fazerem alguma asneira. Outros vídeos serão bem-vindos. Pedagogos belgas e mesmo de outras nacionalidades: Uni-vos e param mais obras asseadas como esta. Façam inclusivamente grupos de trabalho e discutam o assunto. Façam brain-storms. Work-shops. Seminários. Troquem experiências. Masturbem-se até, se for caso disso e se conseguirem, self-service ou uns aos outros, já agora tirem algum partido do esforço, que é por uma causa nobre… as crianças em idade infantil agradecem.
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Etiquetas: cretinismo militante, educação sexual, mentes brilhantes
8 Comments:
comentários experiência 1, 2, 3
Nelson,
Suas postagens são interessantes, muito bem escritas, mas hoje! Você se superou, digo até que o tema séria cômico, se não fosse trágico para os zezinhos das criancinhas...Rs.
PS. Por experiência própria, clamo: Tirem este video do ar, pelo amor de Deus!
:))))))))*
esta gente não se enxerga. E não pensa noutra coisa. Há problemas complicados com esta gente. O pior é que quem paga são as crianças!
Maria do Rosário
Fico muito vaidoso com o que diz. Muito obrigado. Quero que saiba também que a sua prosa é muito bonita.
Dulce Braga
Eu diria mais: :))))))) e :))))))))))) e ainda :)))
:) *
(só agora consegui ver o vídeo)
Não esquecer do trauma das crianças quando perceberem que o seu Zezinho é deficiente porque lhe faltam as mãos!!! É que as mãos são do próprio... isso a mim é que me faz pena!
Eu
bem visto :)))
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