A rosca moída
[3551]
A sensação que se colhe é que o jugular abomina sexo mas não fala de outra coisa. E fala tanto que aproveita até o Natal para ilustrar posts com velinhas da season, mas em forma de pilinhas a arder que, como se sabe, é uma coisa que excita imenso e cheia de significado da época.
Desta vez metem-se com os patos. Basicamente, a ideia é que as patas acasalam como deve ser mas depois vêm os chatos dos patos (sempre eles) e estragam tudo. Estragam tudo porque têm os pénis enormes, mal paridos, retorcidos e em forma de saca-rolhas e que afinal consubstanciam uma evolução estranha que intriga verdadeiramente os cientistas. Sobretudo os que se entregam ao estudo dos pénis dos patos. Porque há espécies em que os machos se limitam a depositar esperma nas fendas das fêmeas sem precisar de pénis nenhuns que é uma coisa que só atrapalha. Esquece-se a Palmira Silva de falar em alguns peixes em que as fêmeas soltam os ovos e só depois vem o macho espalhar o sémen procriador por cima dos ovos. Já sem fêmea, que não é precisa para coisa nenhuma e pode muito bem estar a fazer uma sesta, enquanto o macho cumpre a sua missão.
Sonhemos assim com o dia em que a evolução do pato chegue ao homem, que continua a ter um membro viril (ainda por cima com aquela patetice de ter de estar erecto para cumprir a sua missão, o que é manifestamente um estorvo) que só serve para atrapalhar os propósitos das mulheres, mesmo daquelas que querem ter filhos, tanto mais que em breve as poderão adoptar. O homem poderá mesmo ver o seu pénis reduzido a uma tripa espiralada, roscada, em forma de saca-rolhas e as mulheres, as que forem fêmeas, poderão apresentar oviductos (?????) muito longos em espiral, com bolsas naturais.
Isto reserva uma certa esperança aos machos que continuem a achar que usar o pénis para a cópula continua a dar jeito mas, mesmo assim, existe o perigo de numa cena de amor ardente darem com mulheres já de rosca moída. O melhor mesmo é recatarmos os impulsos e deixar a natureza cumprir os seus desígnios, i.e. capar os homens cerce e pôr as mulheres a procriar por divisão celular. Muito mais simples, mais higiénico e faz todo o sentido.
A sensação que se colhe é que o jugular abomina sexo mas não fala de outra coisa. E fala tanto que aproveita até o Natal para ilustrar posts com velinhas da season, mas em forma de pilinhas a arder que, como se sabe, é uma coisa que excita imenso e cheia de significado da época.
Desta vez metem-se com os patos. Basicamente, a ideia é que as patas acasalam como deve ser mas depois vêm os chatos dos patos (sempre eles) e estragam tudo. Estragam tudo porque têm os pénis enormes, mal paridos, retorcidos e em forma de saca-rolhas e que afinal consubstanciam uma evolução estranha que intriga verdadeiramente os cientistas. Sobretudo os que se entregam ao estudo dos pénis dos patos. Porque há espécies em que os machos se limitam a depositar esperma nas fendas das fêmeas sem precisar de pénis nenhuns que é uma coisa que só atrapalha. Esquece-se a Palmira Silva de falar em alguns peixes em que as fêmeas soltam os ovos e só depois vem o macho espalhar o sémen procriador por cima dos ovos. Já sem fêmea, que não é precisa para coisa nenhuma e pode muito bem estar a fazer uma sesta, enquanto o macho cumpre a sua missão.
Sonhemos assim com o dia em que a evolução do pato chegue ao homem, que continua a ter um membro viril (ainda por cima com aquela patetice de ter de estar erecto para cumprir a sua missão, o que é manifestamente um estorvo) que só serve para atrapalhar os propósitos das mulheres, mesmo daquelas que querem ter filhos, tanto mais que em breve as poderão adoptar. O homem poderá mesmo ver o seu pénis reduzido a uma tripa espiralada, roscada, em forma de saca-rolhas e as mulheres, as que forem fêmeas, poderão apresentar oviductos (?????) muito longos em espiral, com bolsas naturais.
Isto reserva uma certa esperança aos machos que continuem a achar que usar o pénis para a cópula continua a dar jeito mas, mesmo assim, existe o perigo de numa cena de amor ardente darem com mulheres já de rosca moída. O melhor mesmo é recatarmos os impulsos e deixar a natureza cumprir os seus desígnios, i.e. capar os homens cerce e pôr as mulheres a procriar por divisão celular. Muito mais simples, mais higiénico e faz todo o sentido.
.
Etiquetas: blogosfera, relações assexuadas
5 Comments:
Ai Que Bom!
As festas estão a acabar e os Blogs recomeçam a fervilhar!!!!
xx
Olhe, rico, sorte tem a Patricia Brennan!
Eu apenas estudo as bizarrias "geniais" dos meus mui amados discentes.
O que lhe garanto é que fico com a tola moída e totalmente enroscada. Não fazia a menor ideia de que a tivesse parecida com o pénis de um pato, mas a vida é assim...e cada um tem a tola que pode (e a mais não é obrigada)!!!
As coisas que a gente "aprendemos"!
Enfim, bizarrias dos factos...
papoila
Saber esperar é uma virtude, vês papoila?
:))))
Li de Queiroz
Tu tens de ter paciência, minha querida. Sobretudo não te deixares arrastar por ímpetos indesejáveis e que poderão comprometer a formação dos teus discentes (são os que descem, não é???). Quanto à tola moida e enroscada... eu já desconfiava de qualquer coisa, mas, por uma questão de decoro, não te quis (e repara que este "quis", agora e ao contrário de "Queiroz", escreve-se com "s") dizer nada. Sobretudo poeque receei sofreres trauma considerável se te explicassem que tens a cabeça parecida com o pénis de um pato. Ainda se fosse de um cisne...
:))))
Gosto de ve ver por aqui. Era bom era que desenroscasses a mão de vez em quando e recomeçasses a escrever. Com rosca ou sem rosca :))
beijos
Olha, querídissimo, eu lá paciência tenho. E discentes também! E, sim, são os tais que descem. Ou melhor, já estão impossibilitados de o continuar a fazer porque mesmo a gravidade tem bizarrias e o seu limite é... o chão!No exacto local onde se encontram!:)
E fazes muitíssimo bem em escrever "quis" sem o "Z" de "Queiroz" (ou de zum zum, é indiferente). Sim, porque um dos motivos porque sempre te QUIS (sem o "Z" de "Queiroz") para amigo foi o facto de seres um dos raros moçoilos que aprendeu a escrever a língua materna (eu, por acaso, aprendi a materna e a paterna, graças a Deus!:)) e pelo teu inelutável decoro.
Eu própria, eu mesma, euzinha, por vezes, (de)coro ao ler as asnices que por aí se escrevem e debitam... as quais não decoro porque não quero(lá tola boa tenho eu, ainda que moída e enroscada, aparentada com o pénis do pato)nem me apetece. Haja decoro, bolas!
E "prontoS", cá desenrosquei eu a mão e a tola, porque os teus pedidos são "ordes"!
Veijos velos e vrilhantes
Enviar um comentário
<< Home