Não há pachorra
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O principal clube de futebol da cidade do Porto obtém uma vitória internacional, com a ajuda de um golo de belo efeito, e uma pessoa acaba por esquecer muita coisa e congratula-se publicamente com o feito. O que, aliás, não é nada de outro mundo e reflecte a boa fé de quem já não tem paciência para a habitual truculência do referido clube, mas se compraz genuinamente com as vitórias nacionais em confrontos internacionais.
Mas o sol é de muito pouca dura. O clube mais importante da cidade do Porto tem um chefe que é um exemplo acabado de provincianismo bacoco e que se encarrega de despertar sentimentos anti-Porto porque, afinal, é disso que ele vive e lhe vem a estamina para a sua pretensa gestão exemplar, nos intervalos em que recita Régio. E vai daí, a propósito do belíssimo golo de Falcao, aproveita para se vangloriar do feito. Como? Simples. Não celebrando o golo e a vitória com alegria mas, antes, recorrendo àquela forma peculiar que sempre usou para chatear a «mouraria» e que os peritos apelidam de «fina ironia».
Bem pode Pinto da Costa limpar as mãos à ironia. Basta uma centelha de simpatia genuína, mesmo que pontual, pelo clube mais importante da cidade do Porto, para que ele se encarregue de a apagar.
Há coisas em que somos, realmente, insuperáveis.
O principal clube de futebol da cidade do Porto obtém uma vitória internacional, com a ajuda de um golo de belo efeito, e uma pessoa acaba por esquecer muita coisa e congratula-se publicamente com o feito. O que, aliás, não é nada de outro mundo e reflecte a boa fé de quem já não tem paciência para a habitual truculência do referido clube, mas se compraz genuinamente com as vitórias nacionais em confrontos internacionais.
Mas o sol é de muito pouca dura. O clube mais importante da cidade do Porto tem um chefe que é um exemplo acabado de provincianismo bacoco e que se encarrega de despertar sentimentos anti-Porto porque, afinal, é disso que ele vive e lhe vem a estamina para a sua pretensa gestão exemplar, nos intervalos em que recita Régio. E vai daí, a propósito do belíssimo golo de Falcao, aproveita para se vangloriar do feito. Como? Simples. Não celebrando o golo e a vitória com alegria mas, antes, recorrendo àquela forma peculiar que sempre usou para chatear a «mouraria» e que os peritos apelidam de «fina ironia».
Bem pode Pinto da Costa limpar as mãos à ironia. Basta uma centelha de simpatia genuína, mesmo que pontual, pelo clube mais importante da cidade do Porto, para que ele se encarregue de a apagar.
Há coisas em que somos, realmente, insuperáveis.
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Etiquetas: FêQuêPê, Pinto da Costa
1 Comments:
Mas é que não há mesmo!
O cavalheiro (?) consegue destruir, numa reles fracção de segundo, a mais pequena alegria que se possa ter pelo simples facto de um clube nacional ter vencido um estrangeiro.
Felizmente, (ainda) não é capaz de galvanizar a massa associativa para que vote na "sua" candidata à CMP. Provavelmente nunca o será.
E o Porto - cidade - agradece.
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