domingo, fevereiro 08, 2009

Que bom que vai ser, não foi? ( 3 )


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A ideia brilhante poderia muito bem ser entregar o poder ao Bloco. Deixá-los resolver o problema dos desempregados e das desempregadas, fazer uma banca lá á moda deles, proibir despedimentos e o patati-patatá que se lhes conhece. Seria uma medida dura mas quiçá eficiente para, de uma vez por todas, acabar por pôr os portugueses e as portuguesas de pantanas, de economia destruída, sem sector produtivo e naturalmente marginalizados (e marginalizadas, xiça que já me passava…) pela Europa. Porque era o que inevitavelmente aconteceria. E, no estertor, quando Portas engendrasse um entendimento com Chávez (teria até 2049, no sweat), Morales, Castro ou o homem do Equador, para deitar mão a “isto”, arranjava-se um outro vinte e cinco de Abril que pusesse esta rapaziada na ordem e lhes desse um democrático e higiénico pontapé no traseiro.

Seria uma dolorosa experiência, mas talvez a única forma de explicar aos portugueses e às portuguesas para onde nos levou este complexo de esquerda mal resolvido.

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