A náusea
[2932]
Apercebo-me pelo João Gonçalves que Mário Soares vem de novo por aí. Depois das passeatas com Clara Ferreira Alves, vemos que a RTP vai perpetuando a náusea, com a criatura a falar de liberdade, da Pide, to Tarrafal, de Caxias e Peniche, da luta, do exílio, da solidariedade, do capitalismo, do socialismo democrático, da libertação, dos povos, da implosão da União Soviética (uma implosão que dá imenso jeito às teorias do socialismo democrático), das polícias, da delação, da tortura, de tudo, enfim, que mantém viva a imagem de uma personagem que descobriu e mantém a única forma de manter viva a sua vanidade.
Bem podíamos questionar a razão pela qual não se privilegia mil e um temas de interesse público, mais mil e um temas enriquecedores da nossa cultura, em vez desta saga idiota de nos agarrarmos aos méritos de uma revolução datada e empenada, tal qual nos agarrámos aos descobrimentos. Abona muito pouco em favor de todos nós como povo e como nação. Sobretudo no presente, num mundo novo, cheio de coisas descobertas e por descobrir e onde muitos de nós vão conseguindo acomodar o seu engenho, mas no qual, lamentavelmente, continuamos a valorizar esta forma anquilosada de premiar o ego de um punhado de “combatentes da liberdade” que nada mais têm para nos oferecer senão o bafio da sua vaidade. Mas o regime gosta, aplaude e colabora. O que também não abona muito o seu mérito.
Apercebo-me pelo João Gonçalves que Mário Soares vem de novo por aí. Depois das passeatas com Clara Ferreira Alves, vemos que a RTP vai perpetuando a náusea, com a criatura a falar de liberdade, da Pide, to Tarrafal, de Caxias e Peniche, da luta, do exílio, da solidariedade, do capitalismo, do socialismo democrático, da libertação, dos povos, da implosão da União Soviética (uma implosão que dá imenso jeito às teorias do socialismo democrático), das polícias, da delação, da tortura, de tudo, enfim, que mantém viva a imagem de uma personagem que descobriu e mantém a única forma de manter viva a sua vanidade.
Bem podíamos questionar a razão pela qual não se privilegia mil e um temas de interesse público, mais mil e um temas enriquecedores da nossa cultura, em vez desta saga idiota de nos agarrarmos aos méritos de uma revolução datada e empenada, tal qual nos agarrámos aos descobrimentos. Abona muito pouco em favor de todos nós como povo e como nação. Sobretudo no presente, num mundo novo, cheio de coisas descobertas e por descobrir e onde muitos de nós vão conseguindo acomodar o seu engenho, mas no qual, lamentavelmente, continuamos a valorizar esta forma anquilosada de premiar o ego de um punhado de “combatentes da liberdade” que nada mais têm para nos oferecer senão o bafio da sua vaidade. Mas o regime gosta, aplaude e colabora. O que também não abona muito o seu mérito.
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Etiquetas: comunicação social, regime, tv
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