Crystal clear...
[2692]
Lá vou eu de novo!
Este bloguinho foi o primeiro a alertar para o fator Sarah Palin na campanha republicana (um tanto esmaecido agora). E também vai ser o primeiro — talvez o único, mesmo que esteja certo — a afirmar: McCain está jantando o democrata Barack Obama. E ainda palita os dentes. Compreendo agora, de forma mais clara, de onde decorre o sucesso de Obama. Ele repete literalmente tudo o que diz o jornalismo anti-Bush.
Impressionante! Diante da questão do que fazer com a guerra do Iraque, Obama limitou-se a demonizar a guerra e a apontar o erro daquela escolha. McCain foi no fígado e de modo irrespondível: o próximo presidente não vai decidir sobre os motivos daquela guerra, mas como e quando tirar os soldados do Iraque. E insistiu: os EUA estão ganhando a guerra, o que Obama se nega a reconhecer.
Em seguida, veio a questão do Afeganistão. E Obama insistiu no que, não tenho dúvida, é o maior de todos os seus delírios: a possibilidade de os EUA atacarem o Paquistão, hoje um aliado americano, caso o país “não queira ou não possa combater a Al Qaeda”. McCain aproveitou e defendeu que se aprofunde a aliança com o Paquistão para combater o terrorismo no Afeganistão. É o sensato, ou veremos o que, de fato, é o inferno.
Na questão do Irã, cheguei a ficar com pena de Obama. McCain lembrou que o democrata defende conversações, sem precondições, com delinqüentes como Ahmadinejad, Chávez e Raul Castro. E provocou: “Ahmadinejad, que defende que Israel seja varrido do mapa” (e fez uma cara de asco quando disse isso). E indagou como se pode conversar com essa gente sem precondições. Obama tomou a palavra e tentou dizer que não era bem aquilo e... defendeu a conversação com a escória “sem precondições”!!! Sem saída, restou-lhe dizer que o presidente do Irã não é o homem mais poderoso do Irã.
Em seguida, veio a questão da Rússia. Qual deve ser a relação dos EUA com o país? Obama conseguiu dar uma resposta SEM TOCAR NA QUESTÃO DA GEÓRGIA. Sim, isto mesmo: defendeu que os países cooperem e vivam em paz. Ora... McCain, claro, falou que não se pode voltar à Guerra Fria, mas que a invasão da Geórgia é inaceitável.
Obama é um orador poderoso. Como debatedor, é uma fraude. Perdeu todos os embates para Hillary nas primárias, mas a imprensa jamais admitiu. Como seria como presidente? Bem, não sei. O democrata referiu-se a Geórgia só quando retomou a palavra para dizer que... McCain estava certo. Obama parece um líder estudantil. Se conteúdo em debate definisse o presidente, McCain estaria com seu lugar assegurado na Casa Branca.
Por Reinaldo Azevedo na Veja.com. Via Corta-Fitas
Lá vou eu de novo!
Este bloguinho foi o primeiro a alertar para o fator Sarah Palin na campanha republicana (um tanto esmaecido agora). E também vai ser o primeiro — talvez o único, mesmo que esteja certo — a afirmar: McCain está jantando o democrata Barack Obama. E ainda palita os dentes. Compreendo agora, de forma mais clara, de onde decorre o sucesso de Obama. Ele repete literalmente tudo o que diz o jornalismo anti-Bush.
Impressionante! Diante da questão do que fazer com a guerra do Iraque, Obama limitou-se a demonizar a guerra e a apontar o erro daquela escolha. McCain foi no fígado e de modo irrespondível: o próximo presidente não vai decidir sobre os motivos daquela guerra, mas como e quando tirar os soldados do Iraque. E insistiu: os EUA estão ganhando a guerra, o que Obama se nega a reconhecer.
Em seguida, veio a questão do Afeganistão. E Obama insistiu no que, não tenho dúvida, é o maior de todos os seus delírios: a possibilidade de os EUA atacarem o Paquistão, hoje um aliado americano, caso o país “não queira ou não possa combater a Al Qaeda”. McCain aproveitou e defendeu que se aprofunde a aliança com o Paquistão para combater o terrorismo no Afeganistão. É o sensato, ou veremos o que, de fato, é o inferno.
Na questão do Irã, cheguei a ficar com pena de Obama. McCain lembrou que o democrata defende conversações, sem precondições, com delinqüentes como Ahmadinejad, Chávez e Raul Castro. E provocou: “Ahmadinejad, que defende que Israel seja varrido do mapa” (e fez uma cara de asco quando disse isso). E indagou como se pode conversar com essa gente sem precondições. Obama tomou a palavra e tentou dizer que não era bem aquilo e... defendeu a conversação com a escória “sem precondições”!!! Sem saída, restou-lhe dizer que o presidente do Irã não é o homem mais poderoso do Irã.
Em seguida, veio a questão da Rússia. Qual deve ser a relação dos EUA com o país? Obama conseguiu dar uma resposta SEM TOCAR NA QUESTÃO DA GEÓRGIA. Sim, isto mesmo: defendeu que os países cooperem e vivam em paz. Ora... McCain, claro, falou que não se pode voltar à Guerra Fria, mas que a invasão da Geórgia é inaceitável.
Obama é um orador poderoso. Como debatedor, é uma fraude. Perdeu todos os embates para Hillary nas primárias, mas a imprensa jamais admitiu. Como seria como presidente? Bem, não sei. O democrata referiu-se a Geórgia só quando retomou a palavra para dizer que... McCain estava certo. Obama parece um líder estudantil. Se conteúdo em debate definisse o presidente, McCain estaria com seu lugar assegurado na Casa Branca.
Por Reinaldo Azevedo na Veja.com. Via Corta-Fitas
.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home