Agora é que é
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Agora é que é. À terceira é de vez. Após três anos já vamos em três directores da Polícia Judiciária na actual legislatura, a caminhar para o quarto. O primeiro usava risco ao meio, o segundo achava que a polícia era muito precipitada e arguía suspeitos por dá cá aquela palha e nomeava chefias para o Porto muito conotadas com o FêQuêPê. Ultimamente achou que a tutela da PJ deveria ser o Ministério da Administração Interna e não o da Justiça. Alberto Costa afinou, teve ciúmes (esta dos ciúmes não é minha, foi uma expressão usada extensivamente aí pelos media) e a coisa não azedou mais porque ele e Alípio Ribeiro eram muito amigos. Assim, ficou-se tudo pela demissão, a pedido, de Alípio Ribeiro que afinal era o que ele queria porque gostava muito de Gaia, tinha lá a família e isto de vir à Mouraria todos os dias é uma trabalheira.
Assim vão o estilo e a forma de probleminhas tão inócuos como a chefia da nossa polícia criminal. O que nos vale é que o presente director nacional é de Coimbra, advogado, vem da polícia, tem 49 anos e já apanhou o espanhol assaltante dos bancos e conduziu a investigação do serial-killer de Stª Comba. Comunicação social dixit (à exaustão), pelo que ficamos bem servidos com certeza.
É extraordinário como o PS consegue fazer de um acontecimento mais ou menos de rotina, apesar de reflectir a instabilidade anterior, uma história ao nível da gesta heróica dos portugueses quando dobraram o Bojador ou lançaram ferro em Mossel Bay que, como o próprio nome indica tinha muitos mexilhões que serviam para amainar a fome dos nossos marinheiros descobridores.
Agora é que é. À terceira é de vez. Após três anos já vamos em três directores da Polícia Judiciária na actual legislatura, a caminhar para o quarto. O primeiro usava risco ao meio, o segundo achava que a polícia era muito precipitada e arguía suspeitos por dá cá aquela palha e nomeava chefias para o Porto muito conotadas com o FêQuêPê. Ultimamente achou que a tutela da PJ deveria ser o Ministério da Administração Interna e não o da Justiça. Alberto Costa afinou, teve ciúmes (esta dos ciúmes não é minha, foi uma expressão usada extensivamente aí pelos media) e a coisa não azedou mais porque ele e Alípio Ribeiro eram muito amigos. Assim, ficou-se tudo pela demissão, a pedido, de Alípio Ribeiro que afinal era o que ele queria porque gostava muito de Gaia, tinha lá a família e isto de vir à Mouraria todos os dias é uma trabalheira.
Assim vão o estilo e a forma de probleminhas tão inócuos como a chefia da nossa polícia criminal. O que nos vale é que o presente director nacional é de Coimbra, advogado, vem da polícia, tem 49 anos e já apanhou o espanhol assaltante dos bancos e conduziu a investigação do serial-killer de Stª Comba. Comunicação social dixit (à exaustão), pelo que ficamos bem servidos com certeza.
É extraordinário como o PS consegue fazer de um acontecimento mais ou menos de rotina, apesar de reflectir a instabilidade anterior, uma história ao nível da gesta heróica dos portugueses quando dobraram o Bojador ou lançaram ferro em Mossel Bay que, como o próprio nome indica tinha muitos mexilhões que serviam para amainar a fome dos nossos marinheiros descobridores.
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Etiquetas: pj
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