Tudo família?
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Num país pequeno como o nosso e com as nossas estranhas idiossincrasias, esta questão dos futebóis que se vai desenrolando pela comunicação social faz-me recordar aquelas famílias numerosas sicilianas em que toda a gente se odeia e ama doentiamente entre si, capazes de matar e fiéis a códigos de honra viscerais. Tal como nas tais famílias, o processo do “Apito Dourado” mostra que toda gente se conhece, toda a gente se ama e odeia e toda a gente se compromete ou comprometeu com alguma coisa. O resultado parece ser uma viscosa promiscuidade em que aparentemente os pecados têm de sofrer remissão ou castigo, mas todos estamos e somos demasiado chegados para que nos magoemos. Arguidos, testemunhas, juízes, advogados, amigos, claques, motoristas, amantes, enfim, a tal família onde anda tudo ao estalo mas onde todos se protegem do inimigo exterior.
De resto, basta ir ao Google earth ou ao Visual earth, focar sobre Portugal e começar a afastar o cenário até termos uma perspectiva visual universal. Aí percebemos que somos tão pequeninos e tão poucos que ao fim de mais de oitocentos e cinquenta anos é impossível que não sejamos todos primos uns dos outros. Com os perigos conhecidos.
Num país pequeno como o nosso e com as nossas estranhas idiossincrasias, esta questão dos futebóis que se vai desenrolando pela comunicação social faz-me recordar aquelas famílias numerosas sicilianas em que toda a gente se odeia e ama doentiamente entre si, capazes de matar e fiéis a códigos de honra viscerais. Tal como nas tais famílias, o processo do “Apito Dourado” mostra que toda gente se conhece, toda a gente se ama e odeia e toda a gente se compromete ou comprometeu com alguma coisa. O resultado parece ser uma viscosa promiscuidade em que aparentemente os pecados têm de sofrer remissão ou castigo, mas todos estamos e somos demasiado chegados para que nos magoemos. Arguidos, testemunhas, juízes, advogados, amigos, claques, motoristas, amantes, enfim, a tal família onde anda tudo ao estalo mas onde todos se protegem do inimigo exterior.
De resto, basta ir ao Google earth ou ao Visual earth, focar sobre Portugal e começar a afastar o cenário até termos uma perspectiva visual universal. Aí percebemos que somos tão pequeninos e tão poucos que ao fim de mais de oitocentos e cinquenta anos é impossível que não sejamos todos primos uns dos outros. Com os perigos conhecidos.
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Etiquetas: Ai Portugal, futebol
8 Comments:
Olá primo!
Tens toda a razão.
Eu continuo a defender que se acabe já com essa pouca-vergonha a que chamam futebol.
Beijola.
Oi, primão :D
IL
como é que é mesmo? Quanto mais primo, mais lhe arrimo eheheh
Isto hoje é só primaços...
carlota
Por mim podem acabar hoje. Desde que deixem ficar o Sporting como é evidente :) Para jogar com quem? Isso já é outra coisa, depois logo se vê :)
Beijola à prima
IL
Oi primona.
Tens andado muito calada...
:)
anónimo
você co diz... :)
cadeira do poder
Mas diga lá, olhando o globo, se não é verdade!...
:)
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