Elisa Ué!
[2466]
Nas noites suadas do calor de Luanda, a rebita reinava pela noite fora até de manhã, nos recintos de dança da Ilha. Gordos e magros, brancos e negros, os corpos saracoteavam o ritmo frenético saído de potentes altifalantes e o suor caldeava uma das mais democráticas manifestações que eu conheci. E se dúvidas houvesse sobre a democraticidade do evento, havia um recinto que ostentava um letreiro enorme onde se podia ler: "Os que tem gravata entra. Os que não tem gravata, também entra".
A dúvida é se trinta anos depois, esta forma de expressão se sublimou na geração actual ou se fomos nós, os portugueses, mestres no manejo da língua à la mode de chez nous, que a teremos levado para Angola. E se ao tempo em que éramos todos Joaquins e Manueis de Melgaço a Dili, assim se dizia à época, já essa influência se fazia notar.
Esta reflexão tem a ver com isto que ouvi hoje de manhã ao nosso Director Geral de Saúde Francisco George, a propósito de um surto de sarampo que anda aí pela Europa civilizada e com aquele ar que o governo tem e gosta de ter de nos pôr o casaquinho de malha pelas costas quando arrefece:
“Se vai viajar, por exemplo para a Áustria e Suiça, e tem menos de 18 anos, deve vacinar-se contra o sarampo. Se já tem mais de dezoito anos... se já é adulto... hammm... deve vacinar-se também”.
Acabei de ouvir isto e desatei logo a cantar o Elisa ué!
Nas noites suadas do calor de Luanda, a rebita reinava pela noite fora até de manhã, nos recintos de dança da Ilha. Gordos e magros, brancos e negros, os corpos saracoteavam o ritmo frenético saído de potentes altifalantes e o suor caldeava uma das mais democráticas manifestações que eu conheci. E se dúvidas houvesse sobre a democraticidade do evento, havia um recinto que ostentava um letreiro enorme onde se podia ler: "Os que tem gravata entra. Os que não tem gravata, também entra".
A dúvida é se trinta anos depois, esta forma de expressão se sublimou na geração actual ou se fomos nós, os portugueses, mestres no manejo da língua à la mode de chez nous, que a teremos levado para Angola. E se ao tempo em que éramos todos Joaquins e Manueis de Melgaço a Dili, assim se dizia à época, já essa influência se fazia notar.
Esta reflexão tem a ver com isto que ouvi hoje de manhã ao nosso Director Geral de Saúde Francisco George, a propósito de um surto de sarampo que anda aí pela Europa civilizada e com aquele ar que o governo tem e gosta de ter de nos pôr o casaquinho de malha pelas costas quando arrefece:
“Se vai viajar, por exemplo para a Áustria e Suiça, e tem menos de 18 anos, deve vacinar-se contra o sarampo. Se já tem mais de dezoito anos... se já é adulto... hammm... deve vacinar-se também”.
Acabei de ouvir isto e desatei logo a cantar o Elisa ué!
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Etiquetas: Ai Portugal
1 Comments:
Se dúvidas ainda houver, a carta de Caminha está aí pra ser lida.
O episódio de Leonardo terá sido ficção?
E a consulta, votação, palpites ou seja lá como tiver sido qualificada a decisão dos marujos voltarem pra trás antes que o Adamastor os engolisse. Brainstorme jamais fora. Democracia à la u.s.a. seria como se Leonardo tivesse corrido atrás duma bichooôôôÔÔÔÔOOOOOna.
Democracia à Cubana? Sim!!!!!
Quem já participou dum comitê de bairro? Pero com ternura, DEVIR...
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