terça-feira, fevereiro 26, 2008

Prós e Contras de ontem


[2349]

Não sou professor, não estou por dentro dos meandros do diferendo que opõe a ministra da educação a muitos (parece que a maioria) dos professores, mas tenho de confessar que a ministra:

- Me pareceu uma pessoa muito bem preparada para responder ao “tremendismo” de alguns professores (para usar um termo “vitaliniano”);

- Ao contrário da palavra difundida, parece ser uma pessoa educada, competente, voluntariosa e com um elevado espírito profissional;

- Tem um apurado sentido de humor (aquela observação á professora Viegas “a ministra não é loura, não serve”, foi de fina água).

Do grupo de “professores revoltados” e “de luto”, fixei um jovem professor do norte que afivelou uma expressão grave para dizer que estava contra o facilitismo. Não me lembro de muito mais que o jovem tenha dito. Ao lado estava uma professora da Ericeira que berrou (é o termo) uma série de lugares comuns (igualdade, fraternidade, democracia), se exaltou e a quem tiveram de desligar o microfone. Depois, o clone de Carvalho da Silva, mais novo e com um bigode aparado, Mário Nogueira de seu nome e representando a Fenprof, fez a afirmação espantosa de que o Estado vai ter de pagar as horas extraordinárias das aulas de substituição. Não percebi o sentido nem o interesse da coisa, mas percebi que uma organização sindical teria problemas muito mais apropriados para trazer a colação, para além do pagamento de horas extraordinárias. Finalmente, apreciei a intervenção de um tal professor Arsélio, de Aveiro que terá feito uma aproximação muito inteligente e adequada aos vários problemas, reais, que afligem a educação.

Sem embargo do respeito por muitos amigos e familiares que tenho ligados à educação, continuo sem perceber as malfeitorias da ministra. Mas pode ser que isso decorra do facto de não conhecer o problema em profundidade, como é natural. Ao contrário, pressinto que a militância de alguns professores, irmanados em formas e conteúdos datados de intervenção estejam a prestar um mau serviço à nobre e muito digna classe dos professores.

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29 Comments:

At 11:04 da manhã, Anonymous Anónimo disse...

Algumas razões para o descontentamento dos professores:

- O M.E. faz leis sem pés nem cabeça;
- Não as entende mas quer que se cumpram;
- As leis chegam a meio do ano, para agravar;
- Os professores são a profissão que mais stresse suporta e não imagina o que esta loucura de legislação vem enervar e sobrecarregar de trabalho;
- A divisão entre professores titulares e não titulares visa poupar dinheiro, e desanima os que se vêm impossibilitados de progredir;
- Este concurso teve regras estúpidas;
- Se um professor estiver uma semana doente tema sua avaliação prejudicada (lidamos com miudos que até febres das ovelhas trazem!);
- Promove-se o sucesso artificial porque combatê-lo a sério custa dinheiro;
- Modelos adoptados com sucesso no Estrangeiro são recusados porque custam dinheiro;
- O M.E. mente sobre o absentismo dos professores, os alegados “ordenados milionários” dos mesmos, a “incompetência” dos professores, as “turmas feitas a pensar nos filhos de professores e funcionários”, etc.. Podemos provar por A+B que são calúnias grosseiras;
- O M.E. desculpa a indisciplina e violência escolar sobre professores e funcionários, e entre alunos;
- Pais e alunos espancam professores diariamente e a Ministra acha que está tudo bem;
- Insultos, ameaças, faltas de respeito que nem sonha, são o nosso dia-a-dia, por parte dos alunos, e nada podemos fazer, pois a lei impede medidas sérias;
- Esta Ministra promove o ódio contra os professores usando calúnias, dizendo, por exemplo, que os professores temem o rigor da avaliação;
- Os deputados da maioría chamam “professorzecos” aos professores;
- Este Governo quer basicamente poupar dinheiro, não olhando a meios;
- Professores são mandados morrer a trabalhar, literalmente;
- Os miudos vão estar 11 horas na escola! É de loucos! Isto não se vê em lado nenhum e é desumano para as crianças!
- Este Governo quer as Câmaras a nomearem professores! Avelinos F. Torres, F. Felgueiras, presidentes de Vila Nova da Rabona! Não vão meter o pesosal do partido, mais os sobrinhos, ah pois não...
- Este Governo quer nomear Directores das Escolas, que podem não ser sequer professores, e esses depois nomeiam pessoas para todos os cargos que entenderem! Nem o Salazar!

Espero que tenha ficado um pouco mais esclarecido. A S.ra Ministra com os seus cantos de sereia falou de facto para o eleitor incauto, que não sabe o que se passa, como disse o rapaz, que até estava nervoso. Por isso não o censuro por a achar honesta. Não é!

Afonso Pereira

 
At 11:48 da manhã, Anonymous Anónimo disse...

Afonso, penso que me basta acrescentar que não tanto como professora mas sobretudo como MÃE subscrevo todo o seu esclarecimento.
é incrivel como se esquecem que tambem somos pais e por isso muito nos interessa uma escola públida de qualidade.

 
At 2:45 da tarde, Blogger António Chaves Ferrão disse...

Este Governo quer nomear Directores das Escolas, que podem não ser sequer professores...
Mas que irão assumir a máxima responsabilidade pala avaliação pedagógica dos profesores dessa escola. Assim a modos como,por exemplo, o engenheiro agrónomo ser avaliado pelo motorista do transporte dos sacos de NHK, que tal?
Quem é populista? Quem mistura alhos com bugalhos? Quem quer destruir a educação?

 
At 4:37 da tarde, Anonymous Anónimo disse...

Vi o debate de ontem e,ao contrário do que esperava depois de ouvir queixas contínuas dos professores contra a Sra Ministra e as medidas por ela tomadas,dei razão à Ministra,a pessoa que me pareceu bem informada ,decidida e mnt corajosa. Os professores deram um mau exemplo. Para além de mal preparados comportaram-se como alunos indisciplinados e nem sempre a boa educação que deles se espera norteou as suas palavras.

 
At 6:37 da tarde, Anonymous Anónimo disse...

Deves ter estado a ver o debate espanhol. Para a próxima tens de carregar no botão com o número um para não dizeres asneiras...

 
At 7:44 da tarde, Blogger Sinapse disse...

... este não é o programa que te irrita porque a apresentadora/moderadora chama as atenções todas sobre si mesma, e grita e ralha com os convidados, e com o público ? ... ou já estou a confundir tudo?

Beijinhos, desprogramados,
Sinapse

 
At 8:47 da tarde, Anonymous Anónimo disse...

Li na Educação do Meu Umbigo, que não gostou de uma frase que lá coloquei, quando o citei:

Peço desculpa, por isso

 
At 10:51 da tarde, Blogger António Chaves Ferrão disse...

NPK...

 
At 10:59 da tarde, Blogger Nelson Reprezas disse...

carlota
Vai ter que ficar para amanhã. Tenho alguns professores à perna e, como sabes, gosto de responder individualmente. Mas lá responderei à chamada
Beijola

 
At 11:03 da tarde, Blogger Nelson Reprezas disse...

afonso Pereira
Agradeço e registo os pontos listados. Alguns deles merecem-me alguma reflexão, outros desacordo e outros são generalizados, mais ou menos ao estilo daquele vosso colega que falou em facilitismo e quando a ministra o instou para ser concreto meteu a viola no saco.
De qualque modo agradeço a sua visita e esclarecimentos, alguns deles ajudaram-me a perceber melhor o enredo.

 
At 11:04 da tarde, Blogger Nelson Reprezas disse...

anónimo das 11:48

receio não ter entendido bem o comentário

 
At 11:12 da tarde, Blogger Nelson Reprezas disse...

antónio chaves ferrão

E então? Os gestores dos hospitais têm de ser médicos? Só para citar um exemplo.
Quanto a um emgenheiro agrónomo ser avaliado por um motorista de transporte de adubos... não creio que seja essa a situação na educação (quero aqui recordar-te que não concordo com os métodos de avaliação, mas o exemplo é infeliz).
Não creio que a ministra queira destruir a educação. E tu sabes como sou insuspeito em relação ao partido que está no governo. Mas essa é uma acusação planfetária e que considero desajustada. E mesmo que ela quisesse destruir a educação, acho que ela seria uma aprendiz de feiticeira comparada com o que se passou há vinte anos. Com responsáveis conhecidos e hoje encomiasticamente referidos.

 
At 11:13 da tarde, Blogger Nelson Reprezas disse...

anónimo das 4:37
É uma opinião

 
At 11:16 da tarde, Blogger Nelson Reprezas disse...

anónimo das 6:37

Não sei se o seu comentário é para mim ou para o anónimo anterior. Se for para mim, tenho o comando bem afinado e Alzheimer ainda não vagueia cá por casa.

 
At 11:17 da tarde, Blogger Nelson Reprezas disse...

sinapse

É sim, mas eu não disse que ela deixou de ralhar com os convidados...
beijinhos devidamente programados :)))

 
At 11:18 da tarde, Blogger Nelson Reprezas disse...

daniel
Registo com simpatia este seu comentário. Por mim, assunto fechado.

 
At 11:21 da tarde, Blogger Nelson Reprezas disse...

antónio chaves ferrão

Andas febril, excitado e ocupado com tanta polémica por aí. Não me passaria pela cabeça que não conhecesses os símbolos do azoto, do fósforo e do potássio. Juro que não estava nos meus planos citar este exemplo como o de um agrónomo ser invectivado neste campo por em engenheiro electrotécnico
:))))

 
At 11:35 da tarde, Blogger Pedro Luna disse...

"mais ou menos ao estilo daquele vosso colega que falou em facilitismo e quando a ministra o instou para ser concreto meteu a viola no saco"

Isto quer dizer especificamente que os Inspectores estão a ir às Escolas ameaçar os professores que dão muitas negativas. O objectivo é reduzir as reprovações a zero e aumentar as taxas para níveis europeus.

Quantos exemplos quer de casos destes...?

 
At 11:44 da tarde, Blogger cristina disse...

Eu sei que parece mal, mas não pude deixar de cá vir concordar contigo...

Há muita coisa que vai mal, principalmente no campo da viabilidade prática. Mas não acho que a pessoa da Ministra seja assim tão maquiavélica, desinformada e sem trato como a pintam. E, definitivamente, o discurso do "professor coitadinho" já me cansa. Então o homem da FENPROF já não o posso ouvir...

 
At 8:02 da manhã, Blogger Nelson Reprezas disse...

Pedro Luna

Eu ouvi o vosso colega dizer isso mesmo. Que eram ameaçados por inspectores que querem que ninguém chumbe. Ora se as coisas se passaram mesmo assim, a resposta adequada deveria ser exactamente a que a ministra sugeriu - uma queixa, indicando especificamente quem foi o inspector e qual o tipo de ameaça. Ora nada disso acontece, as queixas vêm a público de forma mais ou menos planfetária, como aconteceu no programa e as dúvidas no público permanecem.
Fixei, todavia, a explanação do contexto em que estas situações de passar / chumbar dada pelo Professor Arsélio que me pareceu sábia e coerente. Se os inspectores extravasam depois o contexto e entram por vias mais tortuosas de pressão, ora aqui está uma boa oportunidade para os sindicatos averiguarem e agirem em vez de se colarem á vertente ideológica que mantêm. Pelo menos parte deles.
Obrigado pela sua colaboração.

 
At 8:06 da manhã, Blogger Nelson Reprezas disse...

cristina

O tema é delicado, eu sei, e presta-se a diferentes interpretações.
Obrigado pela tua achega
NOTA: Deixei-te um desafio no meu post nr. 2339 que desconfio que não leste...:))
Estou a falar no assunto só porque acho que te passou ao lado, não te sintas, nem de longe, na obrigação de aceitares o desafio só para seres simpática.
Gosto em ver-te por aqui!

 
At 5:08 da tarde, Blogger JPG disse...

Gravei e publiquei no Apdeites a intervenção do tal jovem digente do MPR.

 
At 12:06 da tarde, Blogger cristina disse...

NOTA: Vi, sim. Não está esquecido... só está adiado :)

 
At 10:14 da tarde, Anonymous Anónimo disse...

Olá Espumante,
Só agora venho verificar o seguimento da nossa conversa.
São 22 horas, mas nos dias anteriores tenho acabado o meu trabalho docente às 23 ou 00 horas - quando o comecei às 8.30 da manhã. Acresce que praticamente não tenho tempo para comer durante o dia. Estou afogado por tarefas burocráticas e o tempo que sobra para os alunos (bem como a energia) é mínimo. A família não me vê. Foi isso (entre outras coisas, que o jovem do Prós e Contras refriu - e as lágrimas vieram-lhe aos olhos nessa altura, reparou?).

Dirão alguns que é muito bem feita! É que o português é desconfiado, e por isso é invejoso. Inventa sempre uns obscuros privilégios para os outros.
"Eles" estão sempre a tramá-lo! "Eles" trabalham pouco e ganham fortunas! Por isso o português médio todo se regala quando o Governo investe contra os professores, enfermeiros, médicos, militares, juízes, polícias, etc..
É para "eles" aprenderem!

Acresce aqui que a profissão de professor é de um desgaste brutal. Por algum motivo são a grossa fatia de clientes dos psiquiatras.
Os Espumante não sonha o que é a gritaria, a falta de respeito, as tentativas de "entalar" os professores, que partem já até dos mais pequeninos... Nós passamos para a sala de aula e somos bombardeados por palavrões dos mais cabeludos, só para nos afrontarem. Não é viável apresentarmos queixa contra 20 ou 30 alunos, que depois em inquérito começam a negar e a acusar-se mutuamente. É como nos linchamentos populares. Não há culpados.

Gostava que um dia ,me acompanhasse numa jornada de trabalho. Seria ainda melhor que ver um daqueles documentários que a tv tem apresentado, com cãmaras escondidas nas escolas, e que esta Ministra proibiu que voltassem a ser exibidos.

E isto que lhe conmto são quase contos de fadas, à vista de outras coisas mais tenebrosas que se passam.
Esramos esvaziados de autoridade, e as horas de escola/ aulas são de um desgaste só entendido pelos professores, sobretudo os das escolas mais problemáticas, ainda que esteja tudo a nivelar-se.

Afonso Pereira

 
At 10:21 da tarde, Anonymous Anónimo disse...

Acerca do rapaz que "meteu a viola no saco": queriam que ele dissesse o nome do inspector em questão ali em directo? Ele foi sincero, e a Ministra tentou tirar dividendos desse lapso dele em denunciar uma prática generalizada.

Não são só os inspectores que em certos casos insistem para que se passe os alunos a martelo. O próprio sistema admite que tem que se fazer isso, ao permitir que os alunos passem de ano com uma, duas, três e mais negativas.

É culpa dos alunos que são "burros"? Claro que não! É culpa de um sistema de ensino estilo liceu, virado para quem quer prosseguir estudos. Noutros países os alunos são divididos em turmas de três graus de dificuldade, ou aplica-se o sistema de créditos, em que os alunos fazem as disciplinas escolhendo três níveis de dificuldade, sendo que devem totalizar x créditos em final de ciclo.

Cá não se faz: custa dinheiro e é melhor facilitar um sucesso escolar FALSO!

Acabaram com o ensino técnico, as antigas escolas comerciais e industriais, porque eram "coisas do faxismo". Agora será melhor, com alunos que não pescam nada das matérias dos nossos programas à liceu, e que se fazem uns vagabundos em vez de aprenderem uma profissão?

 
At 10:35 da tarde, Anonymous Anónimo disse...

Uma das coisas que os professores contestam é o elevar da idade da reforma para os 65 anos. Só quem não conhece esta profissão pode achar que isso é uma pretensão injusta. Ou quem acha que se deve nivelar por baixo - lá está invejinha nacional.
É por isso que daqui a una anos ninguém vai querer ser professor, como acontece já em alguns países, e por bem menos que o que cá nos estão a fazer.

No meu post que abriu estes comentários referi algumas razões do protesto dos docentes. Cada uma dava para horas e horas de conversa, págimnas e páginas de relatórios.

Não citei esta, por exemplo: a patranha do ensino inclusivo. Sabe que actualmente há crianças com trissomia 21 nas escolas ditas normais? Na teoria parece bonito. Mas não há professores de apoio, psicólogos, enfermeira e médico escolar para os alunos que temos, quanto mais para estes... Nem spaço temos para estes alunos, que diariamente vão para a escola penar. Há casos de alunos que vão para as aulas e lá permanecem em macas, deitados, com arrastadeira, como se não bastasse a sua infelicidade!

É contra estas e outras coisas que levantamos a voz. Não é para conservar privilégios que só existem na cabeça das pessoas de má vontade, ou das que acreditam nos filhos adolescentes que gostam de inventar malfeitorias dos docentes.

Veja os métodos do Minstério:
O alegado absentismo dos professores foi revelado em números em que se incluiam faltas por serviço oficial, estágios, acções de formação, doença, e outros motivos legalmente previstos!
E nem podia ser de outra forma, pois é preciso ser-se louco de todo para se acreditar que os professores faltam porque lhes apetece!
Mais: nesses números estavam incluidas as "faltas", os dias em que os alunos não tiveram aulas da disciplina Tal ou tal, porque o Ministério nos últimos anos se tem sempre atrasado a colocar professores!!!

Há algum caso que seja excepção, de algum profissional incompetente? Investigue-se e puna-se, mas não se acuse injustamente a todos!

A Ministra foi muito hábil no Prós e Contras, de facto. Quem não sabe o que se passa, acha-a muito boa pessoa, e tudo o mais. Na certeza porém de que nós, professores, sabemos que damos o nosso melhor, e sabemos que a Ministra mente. Foi o que mais fez nesse programa, e por isso estamos unidos na contestação, pacífica e ordeira, mas firme!

E os nossos protestos vão continuar!

Obrigado pela tenção que deu à minha intervenção anterior.

Afonso Pereira

 
At 8:31 da manhã, Blogger Nelson Reprezas disse...

cristina
Fico a aguardar, cheio de curiosidade
:)

 
At 8:38 da manhã, Blogger Nelson Reprezas disse...

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Afonso Pereira
anónimo das 10:21

Agradeço a vossa participação, que enriqueceu esta caixa de comentários. Continuo com a impressão que fui mal interpretado no meu post, já que há muita argumentação nos vossos comentários que nem sequer aflorei ou questionei, apesar de reservar a minha opinião opinião pessoal sobre o assunto. Basicamente estava em causa perfil e actuação da ministra e do grupo de professores que a contestam. Tudo o mais é circunstancial e acessório, independentemente da bondade dos argumentos.

 
At 12:17 da tarde, Anonymous Anónimo disse...

Mas é precisamente esse o cerne da questão, caro Espumante!
O perfil da ministra tem sido o de mandar professores morrer, o de perseguir, caluniar, o de total incompetência.
O perfil dos professores que a contestam pode vê-lo nos milhares e milhares que estão a sair à rua, em contestação a uma política de perseguição que atingiu as raias da paranóia.
Alguém acredita que os milhares que estão na rua são todos mandados pelo PCP, todos malandros, todos refractários à mudança, todos inimigos das medidas iluminadas da Ministra?

Afonso Pereira

 

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