segunda-feira, outubro 01, 2007

Calamidades






[2049]


Se algum dia chove a sério em Portugal, ou sopra um furacão à moda do Caribe, é muito provável que os estragos se assemelhem aos de um abalo telúrico.


Uma chuvada de cerca de meia hora e ventos moderados (seria interessante que se anunciasse publicamente o nível de precipitação em milímetros de ontem e a velocidade do vento) provocou um inimaginável caos, só possível pela tremenda balbúrdia em que muitas das nossas zonas residenciais são edificadas. Balbúrdia urbanística e, naturalmente, o desmazelo, o laxismo e uma absoluta irresponsabilidade na prevenção deste tipo de situações. Valetas entupidas, prédios encavalitados, estacionamento selvagem, detritos vários e outras particularidades só podem resultar no espectáculo de meia dúzia de portugueses de bigode eriçado e dedo em riste para as câmaras de televisão a perguntar “e agora quem é que paga os prejuízos”!


Deus nos livre duma chuvada a sério ou de um furacão tresmalhado aqui pelo hemisfério norte. Seria, de certeza, um pé-de-vento.


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4 Comments:

At 12:08 da tarde, Blogger 125_azul disse...

Vês? Faz falta o Marquês de Pombal, é o que é!

 
At 5:44 da tarde, Blogger Sinapse disse...

lol!!

@Azulinha
ah pois é!

;))

 
At 7:56 da manhã, Blogger Nelson Reprezas disse...

azulinha
Tu desconjuntas-me a rir...
:)

 
At 7:57 da manhã, Blogger Nelson Reprezas disse...

sinapse
A Azulinha desconjunta-me a rir...
:)

 

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