Calamidades
[2049]
Se algum dia chove a sério em Portugal, ou sopra um furacão à moda do Caribe, é muito provável que os estragos se assemelhem aos de um abalo telúrico.
Uma chuvada de cerca de meia hora e ventos moderados (seria interessante que se anunciasse publicamente o nível de precipitação em milímetros de ontem e a velocidade do vento) provocou um inimaginável caos, só possível pela tremenda balbúrdia em que muitas das nossas zonas residenciais são edificadas. Balbúrdia urbanística e, naturalmente, o desmazelo, o laxismo e uma absoluta irresponsabilidade na prevenção deste tipo de situações. Valetas entupidas, prédios encavalitados, estacionamento selvagem, detritos vários e outras particularidades só podem resultar no espectáculo de meia dúzia de portugueses de bigode eriçado e dedo em riste para as câmaras de televisão a perguntar “e agora quem é que paga os prejuízos”!
Deus nos livre duma chuvada a sério ou de um furacão tresmalhado aqui pelo hemisfério norte. Seria, de certeza, um pé-de-vento.
Nota: Ler este post excelente da JCD.
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Etiquetas: Ai Portugal, chuvadas
4 Comments:
Vês? Faz falta o Marquês de Pombal, é o que é!
lol!!
@Azulinha
ah pois é!
;))
azulinha
Tu desconjuntas-me a rir...
:)
sinapse
A Azulinha desconjunta-me a rir...
:)
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