Um Verão ameno e confortável
[1896]
O Verão está confortavelmente ameno, civilizado e saudável. O ar está fino, algo ventoso, é verdade, mas a temperatura chega a atingir valores de 12 e 14 graus à noite, o que desaconselha ar condicionado e sugere o aconchego da roupa da cama. O sol brilha, todavia, sem se tornar incomodativo ao nó da gravata nem abrasar a chapa dos carros. Tudo junto e somado, um Verão delicioso, apesar de eu entender que quem está na praia aspiraria, compreensivelmente, a temperaturas mais elevadas.
Por outro lado, a chuva intermitente e as temperaturas mais baixas têm ajudado a uma redução drástica no número e intensidade dos incêndios. É claro que já se vai ouvindo alusões ao facto de os fogos este ano estarem a um nível muito baixo, com aquele tom e expressão dos grandes feitos em que os nossos políticos são hábeis.
Ocorre-me ainda (talvez as pessoas se tenham esquecido) como, praticamente desde o princípio do ano fui “macerado” com o espectro de um dos mais quentes Verões da nossa história que espreitava aí pelas esquinas patetas do aquecimento global. Cómico é que quando eu refuto com alguns amigos verdes (que também tenho) o facto de andarmos a ser bombardeados com o prenúncio de um dos verões mais quentes da história praticamente desde Janeiro, nos jornais, rádios e televisões, é-me dito que às vezes é difícil fazer previsões a mais de duas semanas. Amén e Deus mantenha estas almas na graça do politicamente correcto e no aconchego do calor que o aquecimento global nos traz.
É certo que ainda é cedo. Falta Agosto e a torreira pode estar aí ao virar de uma semana qualquer. Mas lembro-me bem dos meses de Junho e Julho de anos anteriores. Venha Agosto como vier, o clima ameno de Junho e Julho já ninguém nos tira. E depois, lá para Agosto, se o calor apertar é uma questão de mais um pouco de pachorra para a leva de argumentos sobre o aquecimento global que há-de vir por aí...
O Verão está confortavelmente ameno, civilizado e saudável. O ar está fino, algo ventoso, é verdade, mas a temperatura chega a atingir valores de 12 e 14 graus à noite, o que desaconselha ar condicionado e sugere o aconchego da roupa da cama. O sol brilha, todavia, sem se tornar incomodativo ao nó da gravata nem abrasar a chapa dos carros. Tudo junto e somado, um Verão delicioso, apesar de eu entender que quem está na praia aspiraria, compreensivelmente, a temperaturas mais elevadas.
Por outro lado, a chuva intermitente e as temperaturas mais baixas têm ajudado a uma redução drástica no número e intensidade dos incêndios. É claro que já se vai ouvindo alusões ao facto de os fogos este ano estarem a um nível muito baixo, com aquele tom e expressão dos grandes feitos em que os nossos políticos são hábeis.
Ocorre-me ainda (talvez as pessoas se tenham esquecido) como, praticamente desde o princípio do ano fui “macerado” com o espectro de um dos mais quentes Verões da nossa história que espreitava aí pelas esquinas patetas do aquecimento global. Cómico é que quando eu refuto com alguns amigos verdes (que também tenho) o facto de andarmos a ser bombardeados com o prenúncio de um dos verões mais quentes da história praticamente desde Janeiro, nos jornais, rádios e televisões, é-me dito que às vezes é difícil fazer previsões a mais de duas semanas. Amén e Deus mantenha estas almas na graça do politicamente correcto e no aconchego do calor que o aquecimento global nos traz.
É certo que ainda é cedo. Falta Agosto e a torreira pode estar aí ao virar de uma semana qualquer. Mas lembro-me bem dos meses de Junho e Julho de anos anteriores. Venha Agosto como vier, o clima ameno de Junho e Julho já ninguém nos tira. E depois, lá para Agosto, se o calor apertar é uma questão de mais um pouco de pachorra para a leva de argumentos sobre o aquecimento global que há-de vir por aí...
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Etiquetas: Noites de Verão
7 Comments:
-Não sou perito em matéria de previsão meteorolõgica, mas uma pessoa das minhas relações, que é meteorologista no INMG, afirma que qualquer previsão para lá de 9 dias não é fiável, podem-se analisar tendências, mas, os factores que podem deitar por terra qualquer previsão são múltiplos, e mesmo abaixo dos 9 dias são previsões, a fiabilidade encontra-se nos 2 a 3 dias máximo. O resto pode ser manipulado de multiplas formas, concordo com o que escreveu.
Há muito que não tinha um verão tão descansado. Sou daqueles que sofre realmente com o calor. E em Agosto vou estar na praia, por isso venha ele:)
eheheheheheeheheh! o friozinho e a chuvinha inspiram-te! belíssimo post!!!
... e adorei também aquela dos incêndios! lol! ainda no outro dia (de férias em Portugal) me passou pela cabeça essa mesma questão ... quando é que o Governo começaria a gabar-se do seu triunfo sobre os incêndios?
ah!!! esqueci-me de contrariar-te nisso do aquecimento global ... é que é ... é o aquecimento global, e o tempo está avariado! O tempo anda, tem andado, vai andando avariado, muito avariado, e se não queremos chamar-lhe aquecimento global chamemos-lhe outra coisa qualquer ... mas é fruto e consequência de algo, deve ser da poluição desmedida, do desgaste dos recursos naturais para lá do sustentável, etc e tal (faltam-me mais termos, porque não sou versada na causa) ... mas que é, é!
[p.s. - posso ter escrito em tom de brincadeira, louro e inconsequente, mas a questão é séria ... mesmo que não se use o termo aquecimento global]
Beijinhos, a fugir para o verde, ;))
Sinapse
antónio de almeida
Mas é exactamente pegando no que diz i.e. de que projecções a mais de 9 dias são falíveis é que me espantava a forma como éramos bombardeados desde o princípio do ano de que este ano iríamos ter um Verão anormalmente quente. Quando cá esteve o Al Gore, a afirmação era quase diária nos jornais e nas televisões - a de que as previsões eram de um Verão de 2007 anormalmente quente.
Ora isto é desonesto, é idiota, mas é assim que funcionamos.
Bekx
O calor espapassa os corpos e embota as mentes :)))))
sinapse
Já li tantos artigos sérios a falar da catástrofe anunciada como tantos outros a dizer que não há sustentação científica para alarmismo de que se fala em relação ao aquecimento global. É evidente que mudanças climáticas, sempre houve e haverá sempre. Cataclismos até, quem sabe? Não acabaram os mamutes e os dinossáurios? Não houve divisão de continentes? Não há mar hoje onde há milhares de anos havia prados verdes e vice versa? E não me consta que se usasse combustíveis fósseis nessa altura.
Bom, mas seria estúpido não aceitar que o homem está a sujeitar o planeta à maior pressão poluente desde sempre. As fotos que a Carlota mostra bo Blog dela são um bom exemplo, só que não são americanas...
A questão é que o aquecimento global tem sido usado como arma de arremesso por ecologistas, políticos em campanha, correntes políticas, interesses económicos, ódios avulso e, claro, com o cortejo dos tais chamados idiotas úteis que existem sempre nestas coisas.
Eu sei que é fácil e tentador embarcar neste tipo de causas, mas habituei-me a desconfiar. Das causas. Sobretudo das causas nobres. E tive razoes próximas para isso. Talvez que isso condicone, sim, o meu fio de raciocínio, mas é resultado de ter sido enganado tantas vezes.
E quanto aos beijinhos a fugir para o verde, manda sempre. Muitos.
:)))
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