I G V
"…o referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez deve ser feito com prudência, em calendário que garanta que se consiga que o não ganha nas urnas. O calendário deve ser muito ponderado pela direita e pelos que vão fazer campanha pelo «não» para evitar que uma questão de agenda política estrague o fundamental: grande participação das pessoas e um grande «não»…"
Peço desculpa, enganei-me. Isto não foi dito por nenhum representante da direita retrógrada. Passo a corrigir:
"……o referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez deve ser feito com prudência, em calendário que garanta que desta vez se consiga que o sim ganha nas urnas. O calendário deve ser muito ponderado pela esquerda e pelos que vão fazer campanha pelo «sim» para evitar que uma questão de agenda política estrague o fundamental: grande participação das pessoas e um grande «sim»…"
Ipsis verbis. Jorge Coelho dixit (DN, 31/03/05, sem link). Não fosse este um assunto tão delicado e sério e eu quase ficaria com vontade de ir votar «não»
5 Comments:
Sendo claramente pelo fim desta evrgonha nacional de mulheres que vão a tribunal por terem abortado, choca-me, apesar disso, o estilo e forma cxomo as coisas se fazem e se passarão a fazer: manipulando- aliás já suspeitava, sempre foi o estilo PS (órgãos de comunicação favoráveis...ao PS! desde o primeiro dia de Governo de Durão Barroso, que logo de início anunciou medidas..e agora, de novo, favoráveis...ao PS! Claro, que desde o início anunciou...triviladades, projectos, estudos e intenções!!!)
Manipule-se então! O futuro e a história são sempre nossos juízes implacáveis!
Ocidental
Às vezes penso se este pessoal dos media é mesmo assim ou foram operados em pequeninos :))) Não se esqueça da ilegalidadezinha :)
Chego a considerar até um pouco infantil este jogo de palavras sobre direita-esquerda. Se bem me lembro, o autor das declarações estava no Governo e não se demitiu no dia em que António Champallimaud viu devolvido o seu banco Totta & Açores, que havia sido nacionalizado, junto com um pedido de desculpas do Governo. Mas talvez espumante se refira à auto-proclamada Esquerda Moderna. Por mim, desconfio logo que aparece o primeiro advérbio, pois penso que, se o adjectivo tem poder qualificador próprio, não carece mais notas descricionárias.
António Ferrão
Mas demitiu-se quando caíu a ponte de Entre-os-Rios. O que caíu muito bem... não a pontem qua caiu mal mas a atiutde e a "dignidade" do ministro. Estas coisas e esta gente fedem...
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