As crises
A crise política é bem mais séria do que pode parecer. As individualidades que atacam Sampaio impiedosamente pela sua decisão em proporcionar a manutenção da coligação no poder são exactamente as mesmas que se eriçam agora com a candidatura de Sócrates a secretário geral do PS. As expectativas são diluvianas. Assim, pergunta-se. Há crise porque o PSD/CDS mantem o poder e há crise pelo destempero que reina no PS, configurado pela candidatura de Sócrates. Então, quem? E como? O que fazer? A série de vacuidades produzidas ainda há pouco por José Sócrates na entrevista a Judite de Sousa no C1 é um sinal confrangedor da crise alargada...todavia, quer-me parecer que aquele familiar discurso, lembrando os melhores tempos de Guterres, vai produzir efeitos e gerar dividendos a curto prazo. As pessoas gostam assim!
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