terça-feira, novembro 10, 2009

O novo Público


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Como é do conhecimento geral, o Público sentiu uma necessidade intestina de aliviar o excesso de peso ideológico que lhe tolhia os movimentos e o peristaltismo intelectual da sua redacção. Assim sendo e em linha com o respeito pelo primado da isenção, o editorial não assinado de ontem rezava esta iluminada e isentíssima peça:

“O casamento entre pessoas do mesmo sexo é um direito que deve ser reconhecido por uma sociedade que defende a igualdade e rejeita a discriminação. É um passo em frente num país que progressivamente se liberta de preconceitos e evolui no sentido da tolerância. Não existe entre nós um consenso sobre a questão, como é sabido. Mas é importante que o debate seja elevado. E que decorra no local adequado, que é o Parlamento e não o referendo. Foi um tema da campanha eleitoral e é aos deputados que compete legislar.”

Fiquei comovido. Ao deplorável excesso de peso ideológico sucede-se agora a «barbaridade» aplicação da sua prometida isenção.

Via Cachimbo de Magritte

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2 Comments:

At 3:09 da manhã, Anonymous Anónimo disse...

Eu amo meu cão, e ele ama-me. Será que me posso casar com ele? Se pudesse, ele poderia herdar o arrendamento da minha casa...?

 
At 3:10 da manhã, Anonymous Anónimo disse...

P.S.- Esqueci-me de dizer que faço amor com ele todos s dias...

 

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