Há vida para além do défice (de maioria parlamentar)
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Sampaio deu mais uma entrevista à TSF. É extraordinário como um homem que dissolveu um governo maioritário (bom ou mau, não é o que interessa e muitos aguardam ainda que ele explique razoavelmente porque o fez) se aflige agora tanto com a minoria socialista que pode pôr em risco a sobrevivência dos socialistas – hoje por hoje os únicos com competência e engenho para governar.
Sabe-se como a esquerda convive mal com o pluralismo e Sampaio não é excepção. Por isso, expressões como a que referiu que é preciso que os governos minoritários tenham protecção constitucional e, por isso defende que a próxima revisão da lei fundamental, que vai acontecer nesta legislatura, considere a moção de censura construtiva dizem bem da estirpe e pensamento desta clique que, por várias razões a que não é estranha uma total incompetência da oposição, se acha indispensável e insubstituível, por força de um currículo que, no seu entender, lhes consigna a condição de donos da democracia.
Sampaio tem de deixar funcionar a democracia. E deixar-se de reflexões paternalistas. Fosse a nossa situação política a inversa do que se refere e teríamos os socialistas todos a cantar o derrube da maioria e as virtualidades dos governos de minoria (como alias já ouvi, amiúde, por aí, como Soares e Alegre, por exemplo). Mas Sampaio não deixa. Se o socialismo (o poder) está em perigo, altera-se a constituição. E ainda ninguém percebeu que a alterar-se a constituição deveria ser exactamente para retirar o socialismo do seu conteúdo.
Sampaio deu mais uma entrevista à TSF. É extraordinário como um homem que dissolveu um governo maioritário (bom ou mau, não é o que interessa e muitos aguardam ainda que ele explique razoavelmente porque o fez) se aflige agora tanto com a minoria socialista que pode pôr em risco a sobrevivência dos socialistas – hoje por hoje os únicos com competência e engenho para governar.
Sabe-se como a esquerda convive mal com o pluralismo e Sampaio não é excepção. Por isso, expressões como a que referiu que é preciso que os governos minoritários tenham protecção constitucional e, por isso defende que a próxima revisão da lei fundamental, que vai acontecer nesta legislatura, considere a moção de censura construtiva dizem bem da estirpe e pensamento desta clique que, por várias razões a que não é estranha uma total incompetência da oposição, se acha indispensável e insubstituível, por força de um currículo que, no seu entender, lhes consigna a condição de donos da democracia.
Sampaio tem de deixar funcionar a democracia. E deixar-se de reflexões paternalistas. Fosse a nossa situação política a inversa do que se refere e teríamos os socialistas todos a cantar o derrube da maioria e as virtualidades dos governos de minoria (como alias já ouvi, amiúde, por aí, como Soares e Alegre, por exemplo). Mas Sampaio não deixa. Se o socialismo (o poder) está em perigo, altera-se a constituição. E ainda ninguém percebeu que a alterar-se a constituição deveria ser exactamente para retirar o socialismo do seu conteúdo.
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Etiquetas: Jorge Sampaio, socialismos
1 Comments:
Olá!
Os políticos, para mim, são todos uns excelentes TREINADORES DE BANCADA! :)
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