quinta-feira, maio 21, 2009

Os nossos parlamentares


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Ainda assarapantado com o caso da professora de Espinho que diz aos alunos que a mãe lhe rasgou o hímen à nascença e lhes explica, com detalhe romano, o que eram as orgias e se vangloria de ter estudado 12 anos de secundário mais quatro de faculdade mais não sei quantos de estágio e pós-graduação e que, ainda assim, diz “amiguíssimos” e “dissestes”, cai-me agora no prato a indigência dos nossos partidos que, ao discutirem o episódio, o colam à bondade de haver ou não educação sexual nas escolas.

Há em tudo isto um défice tremendo de… tudo, quando uma professora actua da forma que já toda a gente ouviu e os nossos eleitos glosam o acontecimento da forma como o fizeram. Uns a clamar por educação sexual e outros a atacar os que pensam isso, com a algazarra e falta de nível do costume. Como se tudo o mais, implícito na lamentável cena de uma professora de hímen rasgado à nascença pela mãezinha, que explica que as orgias metiam mulheres e tudo e que exige que lhe chamem sotôra, não estivesse muito para além de um programa, seja ele qual for, de educação sexual.

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