terça-feira, dezembro 16, 2008

"Nacional-intelectualismo"

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A Faculdade de Letras é um exemplo feliz
. Do “nacional-cancenotismo” de há poucas dezenas atrás passou-se rapidamente ao "nacional-intelectualismo".

Naturalmente que este fenómeno não é para todos. Apenas para aqueles que pela sua génese intelectual o merecem. Era o caso patente de Alegre e "sus muchachos”. Uma “reconfiguração das esquerdas” como aquela não podia ser no Coliseu nem na sala de um hotel qualquer, símbolo do capitalismo agora em colapso. Só mesmo na Faculdade de Letras.

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4 Comments:

At 10:21 da manhã, Anonymous Anónimo disse...

é pena a associação da faculdade de letras com o alegre, retira-lhe alguma da credibilidade que eu (ainda) lhe conferia.
é normal que as faculdades de ciências humanas sejam, em geral, de pendor político às esquerdas, tal como as de direito tendem a cair para as direitas. Não vejo mal nenhum nisso, tem a ver com uma predesposição geral do indivíduo (e depois há tantas boas excepções para confirmarem as regras!). Agora associar aquele antro poeirento e decadente (que, contudo, criou alguns dos mais importantes pensadores portugueses das últimas décadas), com a figura mais desprezível da esquerda caviar portuguesa é que retira a pouca honra que a faculdade tem e não melhora em nada a aura do dito senhor...

 
At 2:43 da tarde, Blogger Nelson Reprezas disse...

springhasasister

Ocorre-me fazer-te um reparo ao seguinte:

"...é normal que as faculdades de ciências humanas sejam, em geral, de pendor político às esquerdas, tal como as de direito tendem a cair para as direitas. Não vejo mal nenhum nisso, tem a ver com uma predesposição geral do indivíduo..."

Se tem a ver com a predisposição geral do indivíduo, onde cabe aqui a ideia de que as ciências humanas são de pendor de esquerda e as de direito de direita? Não há aqui uma contradição da tua parte entre a génese do indivíduo e os factores ambientais?

 
At 4:17 da tarde, Blogger Teófilo M. disse...

Então o Manel não é poeta? Por isso foi para a de Letras, a letra é que pode não interessar, mas isso são outras histórias..., eu cá por mim punha-os a reunir no Faia, pois o fado é sempre o mesmo.

 
At 9:14 da manhã, Blogger Nelson Reprezas disse...

Teófilo M.

É um poeta. É isso. E é disso que precisamos. De um poeta...

 

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