Alguém que trate de mim
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É do conhecimento geral o entupimento das urgências dos hospitais nos últimos dias, por força de um aparente surto de gripe, coisa que não deveria surpreender ninguém nesta altura do ano.
Dando de barato que os portugueses lidam mal com a doença, muitas vezes por ignorância e por índole – há notícia que muitas das urgências se resolvem com batom para o cieiro, pingos para o nariz e sobram as dores nas costas, nos joanetes e aqueles que "sofrem dos ossos "– é preciso, por outro lado, perceber que muita culpa da situação se deve assacar às políticas eleitoralistas dos vários governos, com especial relevância para o Partido Socialista, que nas mais pequenas intervenções deixa o vinco claro de que o cidadão pode e deve entregar-se ao Estado como mentor das suas necessidades e desgraças. Basta respigar declarações avulsas de campanha ou mesmo declarações correntes (Sócrates é um bom exemplo) para se perceber o fenómeno. Resultado: O cidadão dá um espirro e vai às urgências. Espera, muitas vezes, dez horas para ser auscultado, tirarem-lhe a temperatura e receber uma receita para ir à farmácia aviar uns pingos para uma trivial coriza .
Não temos, assim, que nos queixar. Nada do que se passa é fruto do acaso. Tem a ver com a mariquice nacional e com a política do borracho que acha que Deus e o Estado têm a obrigação de lhe pôr a mão por baixo.
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É do conhecimento geral o entupimento das urgências dos hospitais nos últimos dias, por força de um aparente surto de gripe, coisa que não deveria surpreender ninguém nesta altura do ano.
Dando de barato que os portugueses lidam mal com a doença, muitas vezes por ignorância e por índole – há notícia que muitas das urgências se resolvem com batom para o cieiro, pingos para o nariz e sobram as dores nas costas, nos joanetes e aqueles que "sofrem dos ossos "– é preciso, por outro lado, perceber que muita culpa da situação se deve assacar às políticas eleitoralistas dos vários governos, com especial relevância para o Partido Socialista, que nas mais pequenas intervenções deixa o vinco claro de que o cidadão pode e deve entregar-se ao Estado como mentor das suas necessidades e desgraças. Basta respigar declarações avulsas de campanha ou mesmo declarações correntes (Sócrates é um bom exemplo) para se perceber o fenómeno. Resultado: O cidadão dá um espirro e vai às urgências. Espera, muitas vezes, dez horas para ser auscultado, tirarem-lhe a temperatura e receber uma receita para ir à farmácia aviar uns pingos para uma trivial coriza .
Não temos, assim, que nos queixar. Nada do que se passa é fruto do acaso. Tem a ver com a mariquice nacional e com a política do borracho que acha que Deus e o Estado têm a obrigação de lhe pôr a mão por baixo.
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Etiquetas: Ai Portugal, hospitais
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