Uns venais, estes noruegueses...
[2551]
A gargalhada do dia devo-a à notícia da demissão da ministra do petróleo norueguesa, por força do escândalo a propósito de um cais de cinco metros que ela mandou fazer para a sua embarcação particular e de um anexo que alugou a um estudante. Ainda me estava a rir da “gravidade” do escândalo quando fiquei a saber que a ministra não usou pessoal do Estado, não roubou cimento nem usou fundos de nenhum saco azul, nem o anexo alugado era propriedade do Estado. O que ela não fez e devia ter feito foi ter pedido a necessária licença à Câmara para os tais cinco metros de atracação privada e quanto ao anexo... o anexo é dela, imagine-se. Ela é que não declarou o aluguer às finanças.
Convenhamos que os noruegueses não vão longe com “escândalos” destes. Nem um tio taxista na Suiça, nem sacos azuis, nem terrenos reclassificados, nem trabalhadores usurpados, nem fugas para o Brasil, um diplomazito por cartão de visita. Assim sendo, o que é que eles queriam para além de uma notícia meio despercebida nos media?
Interessante foi perceber que os noruegueses, mais do que irados pela venalidade da ministra ficaram admirados. Como é que era possível uma ministra cometer tais ilícitos? Contra o Estado, ainda por cima...
A gargalhada do dia devo-a à notícia da demissão da ministra do petróleo norueguesa, por força do escândalo a propósito de um cais de cinco metros que ela mandou fazer para a sua embarcação particular e de um anexo que alugou a um estudante. Ainda me estava a rir da “gravidade” do escândalo quando fiquei a saber que a ministra não usou pessoal do Estado, não roubou cimento nem usou fundos de nenhum saco azul, nem o anexo alugado era propriedade do Estado. O que ela não fez e devia ter feito foi ter pedido a necessária licença à Câmara para os tais cinco metros de atracação privada e quanto ao anexo... o anexo é dela, imagine-se. Ela é que não declarou o aluguer às finanças.
Convenhamos que os noruegueses não vão longe com “escândalos” destes. Nem um tio taxista na Suiça, nem sacos azuis, nem terrenos reclassificados, nem trabalhadores usurpados, nem fugas para o Brasil, um diplomazito por cartão de visita. Assim sendo, o que é que eles queriam para além de uma notícia meio despercebida nos media?
Interessante foi perceber que os noruegueses, mais do que irados pela venalidade da ministra ficaram admirados. Como é que era possível uma ministra cometer tais ilícitos? Contra o Estado, ainda por cima...
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Etiquetas: internacional
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