Berreubéubéu
[2563]
Eu sei que a política blá blá blá, coisital, a gente diz, desdiz, baralha e dá de novo, berrebeubéu, pardais ao ninho e touche-touche, peixe é água. Mas um ministro, Jaime Silva, de seu nome, que sobraça a pasta da agricultura e que deve ser, ex-aequo com Mário Lino, o mais estrondoso erro de casting deste governo, dizer, com as vírgulas todas, em português de lei, que a CNA é de extrema-esquerda e a CAP é de extrema direita, corrijo, direita mais conservadora e, vinte e quatro horas depois, dizer que não disse, que disse mas não era o que queria dizer, não disse ou talvez tenha dito mas foi mal interpretado, (já nem sei bem o que o homem disse que desdisse e não disse) ultrapassa o que é espectável e aceitável num político. É que até para dizer e desdizer é preciso uma certa preparação, um certo fôlego (diria até que um certo charme) e acho que nem para isso a nossa gente serve. Já tínhamos exemplos dos delírios do ministro "Jamé", agora temos um ministro de agricultura que se permite falar como se fôssemos todos uma colecção de atrasados mentais.
Menciono este episódio por uma razão principal. Porque ouvi e vi, ao vivo e a cores, as afirmações do ministro, quando disse e, no dia seguinte, quando disse que não disse, desdisse que dissesse e que tenha dito o que se dizia que ele disse.
Disse.
Eu sei que a política blá blá blá, coisital, a gente diz, desdiz, baralha e dá de novo, berrebeubéu, pardais ao ninho e touche-touche, peixe é água. Mas um ministro, Jaime Silva, de seu nome, que sobraça a pasta da agricultura e que deve ser, ex-aequo com Mário Lino, o mais estrondoso erro de casting deste governo, dizer, com as vírgulas todas, em português de lei, que a CNA é de extrema-esquerda e a CAP é de extrema direita, corrijo, direita mais conservadora e, vinte e quatro horas depois, dizer que não disse, que disse mas não era o que queria dizer, não disse ou talvez tenha dito mas foi mal interpretado, (já nem sei bem o que o homem disse que desdisse e não disse) ultrapassa o que é espectável e aceitável num político. É que até para dizer e desdizer é preciso uma certa preparação, um certo fôlego (diria até que um certo charme) e acho que nem para isso a nossa gente serve. Já tínhamos exemplos dos delírios do ministro "Jamé", agora temos um ministro de agricultura que se permite falar como se fôssemos todos uma colecção de atrasados mentais.
Menciono este episódio por uma razão principal. Porque ouvi e vi, ao vivo e a cores, as afirmações do ministro, quando disse e, no dia seguinte, quando disse que não disse, desdisse que dissesse e que tenha dito o que se dizia que ele disse.
Disse.
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