Não há hortas em Cabo Verde
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Em Cabo Verde há muito espaço para varandas e quintais. Hortas é que nem por isso. Talvez porque o Professor Pureza nunca lá foi fazer uma douta palestra sobre o assunto. E também porque não chove e os recursos hídricos são diminutos e os solos são agrestes, "pedra pomes" em estado puro e tirando as escorrências das faldas montanhosas dos três dias em que chove, por ano e em Agosto, água só mesmo a do mar.
Felizmente que as empresas multinacionais têm aqueles departamentos chamados de R&D que vão gerando técnicas e produtos que permitem melhorar a situação de povos que não têm a graça de lhes chover em cima cerca de 1.500 mm por ano de chuva. E assim se vai beneficiando em Cabo Verde de alguma técnica e de mais um punhado de swine capitalists que lá vão monitorizar alguns programas de desenvolvimento, promover e vender alguns produtos. E com o lucro (blarghhhh) continuarão a alimentar o circuito de pesquisa, criação, desenvolvimento e venda de produtos que ajudam a dar de comer a muita gente. Provavelmente sem a poesia das hortas do Professor Pureza mas certamente com muito mais eficácia.
Isto para dizer que este vosso modesto amigo vai até às terras de Santiago por uns dias. Poucos. Não vou muitas vezes a Cabo Verde (o mercado é pequeno e modesto) mas faço-o sempre com gosto. É gente de muita hospitalidade e de dedo raro para o tempero da cachupa. Ou para pegar as lagostas enormes que abundam por lá. Tudo coisas boas para o colesterol. E depois… não há betinhos. Nem caretas, nem cocós. Quer dizer…cocós há qualquer coisa, que o saneamento ainda não está como deve ser, mas com o tempo lá chegarão.
Em Cabo Verde há muito espaço para varandas e quintais. Hortas é que nem por isso. Talvez porque o Professor Pureza nunca lá foi fazer uma douta palestra sobre o assunto. E também porque não chove e os recursos hídricos são diminutos e os solos são agrestes, "pedra pomes" em estado puro e tirando as escorrências das faldas montanhosas dos três dias em que chove, por ano e em Agosto, água só mesmo a do mar.
Felizmente que as empresas multinacionais têm aqueles departamentos chamados de R&D que vão gerando técnicas e produtos que permitem melhorar a situação de povos que não têm a graça de lhes chover em cima cerca de 1.500 mm por ano de chuva. E assim se vai beneficiando em Cabo Verde de alguma técnica e de mais um punhado de swine capitalists que lá vão monitorizar alguns programas de desenvolvimento, promover e vender alguns produtos. E com o lucro (blarghhhh) continuarão a alimentar o circuito de pesquisa, criação, desenvolvimento e venda de produtos que ajudam a dar de comer a muita gente. Provavelmente sem a poesia das hortas do Professor Pureza mas certamente com muito mais eficácia.
Isto para dizer que este vosso modesto amigo vai até às terras de Santiago por uns dias. Poucos. Não vou muitas vezes a Cabo Verde (o mercado é pequeno e modesto) mas faço-o sempre com gosto. É gente de muita hospitalidade e de dedo raro para o tempero da cachupa. Ou para pegar as lagostas enormes que abundam por lá. Tudo coisas boas para o colesterol. E depois… não há betinhos. Nem caretas, nem cocós. Quer dizer…cocós há qualquer coisa, que o saneamento ainda não está como deve ser, mas com o tempo lá chegarão.
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Etiquetas: Cabo Verde, viagens
2 Comments:
Ora, ora... agora fiquei eu com inveja! A vingança serve-se fria, não é verdade?
ana v.
É uma viagem de trabalho, Ana...
:(
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