terça-feira, dezembro 11, 2007

Oratorical flight


[2198]

The Summit ended, as do most meetings of this sort, with smiling photocalls.
The Portuguese Prime Minister, Jose Socrates, gave an extraordinary closing speech which spoke about bridges being built, steps forward being taken, and visions being pursued.
He went off on such an oratorical flight, in fact, that I became mesmerised by the beauty of the Portuguese language and the elegance of his delivery.
I was so bewitched that I didn't register any concrete points in the speech at all.
Perhaps there weren't any. But it certainly sounded good


Infelizmente, tendemos mais a deslumbrar-nos do que percebermos as vacuidades do nosso discurso habitual. Ainda ontem os Gatos Fedorentos fizeram uma brilhante demonstração da beauty of the portuguese language, pegando na oratória de um treinador de futebol (ver o vídeo dos Gatos aqui. Hilariante). No caso de Sócrates, basta substituir a vertente (como se diz agora) futebolística pela política. No fim, o resultado é o mesmo. Deprimente. Mas muita gente gosta. E tenho o pressentimento que o inglês técnico de Sócrates não lhe permitirá entender o sentido de humor do jornalista inglês.

Via Hole Horror
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4 Comments:

At 8:56 da manhã, Blogger 125_azul disse...

ProntoSSSS! PortantoSSS vinha eu aqui, toda felizinha porque já estavas de regresso e tunga, toma lá e vai buscar! Mais uma do Engº. Olha, sabes que mais? Também tou mesmerised! Essa é que é essa. Mai nada!
Dia feliz, beijinhos

 
At 10:26 da manhã, Blogger Carlota disse...

Sempre admirei o inglês escrito assim. É uma excelente peça porque relata bem os factos.
(Eu própria ia tendo um colapso quando ouvi o discurso de encerramento do Sócrates. Que sucessão de banalidades, de lugares comuns, enfim... de vento!)

 
At 10:15 da tarde, Blogger Nelson Reprezas disse...

azulinha
é... sempre te achei um pouquinho mesmerised, mas não te queria dizer nada para não te traumatizar, ainda tinhas que ir para aí consultar algum psicólogo...
:)

 
At 10:16 da tarde, Blogger Nelson Reprezas disse...

carlota
É aquela sensação de que não é nada connosco mas que nos sentimos embaraçados, não é?
:)

 

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