Arrotar faz mal à saúde
[1878]
À nossa, porque as vacas e ovelhas que arrotam não sofrem por aí além com a coisa. Penso, até, que devem sentir-se aliviadas, porque um arroto é um arroto, liberta gazes indesejáveis ou, pelo menos, incómodos. Mike Abberton, um cientista de um Instituto de investigação ambiental do Reino Unido diz mesmo que uma vaca pode libertar entre 100 a 200 litros de gás metano por dia (vacalhonas…). Presumo que o diferencial se ficará a dever à refeição da vaca. O curioso é que os gazes expelidos pela parte da frente são mais nocivos que os expelidos pela parte de trás (a expressão não é minha, é do cientista), a coisa não está bem explicada mas já a minha avozinha dizia que suportava melhor um “pumzete” (expressão carinhosa) que um arroto e o Dr. Abberton deve ter-se regulado por esta teoria).
O ponto é que uma vaca liberta 200 litros de gás metano por dia, com mil vacas já a coisa sobe para 200.000 litros e Al Gore ainda não deve saber desta avacalhada teoria, ou já teria escrito um livro chamada “A verdade cheira mal” e já tínhamos ido todos assistir ao lançamento do livro ao CCB e os nossos jornais já se teriam referido a ele, mesmo que entre dois arrotos provocados por umas imperiais e um prato de amendoins.
Há, assim, que fazer qualquer coisa. Não dar ouvidos aos inconscientes que já apelidam estes atilados cientistas de eco-religiosos, que andam por aí a medir a quantidade de gás arrotado pelas vacas que contribuem decisivamente para o aquecimento global e acatar normas que se vão perfilando já no horizonte sobre novas dietas para o gado vacum, arrotante e lambareiro. Plantas forrageiras geneticamente modificadas (e esta, hein?) e umas pílulas poderão contribuir para que as “burping cows” comam mais e arrotem menos. O facto de a solução passar por plantas geneticamente modificadas já não interessa nada, como é para o ambiente e contra o aquecimento global perdoa-se tudo. Até a idiotia.
Entretanto há notícias que em Buenos Aires não estão interessados na dieta bovina e esperam que as vacas arrotem imenso, que vai por lá um frio e uma neve desgraçados. Mas, já se sabe, o aquecimento global, cada vez mais se chama alterações climáticas. Assim, com calor ou com frio, Gore terá sempre razão.
À nossa, porque as vacas e ovelhas que arrotam não sofrem por aí além com a coisa. Penso, até, que devem sentir-se aliviadas, porque um arroto é um arroto, liberta gazes indesejáveis ou, pelo menos, incómodos. Mike Abberton, um cientista de um Instituto de investigação ambiental do Reino Unido diz mesmo que uma vaca pode libertar entre 100 a 200 litros de gás metano por dia (vacalhonas…). Presumo que o diferencial se ficará a dever à refeição da vaca. O curioso é que os gazes expelidos pela parte da frente são mais nocivos que os expelidos pela parte de trás (a expressão não é minha, é do cientista), a coisa não está bem explicada mas já a minha avozinha dizia que suportava melhor um “pumzete” (expressão carinhosa) que um arroto e o Dr. Abberton deve ter-se regulado por esta teoria).
O ponto é que uma vaca liberta 200 litros de gás metano por dia, com mil vacas já a coisa sobe para 200.000 litros e Al Gore ainda não deve saber desta avacalhada teoria, ou já teria escrito um livro chamada “A verdade cheira mal” e já tínhamos ido todos assistir ao lançamento do livro ao CCB e os nossos jornais já se teriam referido a ele, mesmo que entre dois arrotos provocados por umas imperiais e um prato de amendoins.
Há, assim, que fazer qualquer coisa. Não dar ouvidos aos inconscientes que já apelidam estes atilados cientistas de eco-religiosos, que andam por aí a medir a quantidade de gás arrotado pelas vacas que contribuem decisivamente para o aquecimento global e acatar normas que se vão perfilando já no horizonte sobre novas dietas para o gado vacum, arrotante e lambareiro. Plantas forrageiras geneticamente modificadas (e esta, hein?) e umas pílulas poderão contribuir para que as “burping cows” comam mais e arrotem menos. O facto de a solução passar por plantas geneticamente modificadas já não interessa nada, como é para o ambiente e contra o aquecimento global perdoa-se tudo. Até a idiotia.
Entretanto há notícias que em Buenos Aires não estão interessados na dieta bovina e esperam que as vacas arrotem imenso, que vai por lá um frio e uma neve desgraçados. Mas, já se sabe, o aquecimento global, cada vez mais se chama alterações climáticas. Assim, com calor ou com frio, Gore terá sempre razão.
Nota: Por qualquer razão, não consigo fazer link para o artigo. Mas a notícia pode ser encontrada aqui: http://environment.guardian.co.uk/climatechange/story/
0,,2122455,00.html#article_continue
Notícia via Insurgente
Etiquetas: aquecimento blobal, vacas arrotadoras
8 Comments:
Coitadinhas das vacas, como é que se espera que façam a digestão sem arrotar se comem sem mastigar?
"As vacas são ruminantes, o que significa que têm um estômago com quatro cavidades. Numa primeira fase, a vaca come sem mastigar e toda essa comida é enviada para uma cavidade própria. Passadas algumas horas, essa comida é regurgitada para a boca da vaca, onde é então lentamente mastigada e novamente engolida, para então, sim, ser feita a digestão."
Eu acho que a tua avó e o tal cientista eram amigos e tinham estas teorias sobre as coisas paar entreterem os pacóvios como eu, para quem uma vaca é uma vaca, um arroto é um arroto e não é nada gás não sei das quantas. Ao preço a que está o gás, o melhor é mesmo ligarmos o estômago das vacas (É o tal das 4 partes?) à Companhia do Gás e fica o nosso bolso agradecido. Adorei este post pelo humor e pela informação científica. mesmo que não tivesse adorado estava na hora de vir agradecer-te a chamada de atenção. É por isso que eu durmo descansada: há sempre alguém que me alerta para os meus esquecimentos ou desleixos. Sem ironia! Juro! Faz-me bem saber que os amigos estão atentos. Mil beijinhos para ti. Já agora: aqui dava mais jeito ser um camelo a fazer de vaca. Dá?
E andamos nós a financiar a investigação científica para isto?... Céus!
Mas gostei imenso do post. Está lindamente, para post escrito em catadupa! ;)
Comem sem mastigar a primeira vez. Depois, voltam a mastigar e engolem a papada, desta vez para o "folhoso" :))) e aí, sim, há produção de gases em abundância que, expelidos, vão contribuir para o aquecimento do planeta, segundo o tal cientista. :))
Tá tudo doido
:))beijinho
ti
O comentário acima é, naturalmente, para ti
maalena
Sobretudo a minha avó...
:)))
Quanto ao lembrete, calhou eu ter lido algures a data de nascimento de Gomes Ferreira.E cumpri o meu dever cívico
:)
Beijinho
carlota
escantilhão, minha amiga, escantilhão, não é catadupa :))
Beijola
OOps!
A minha memória de curto prazo (também) está uma desgraça...
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