Yahnn....
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Estou a criar vícios indesejáveis - estou a cair num estado geral de preguiça ou está a passar-se qualquer coisa que escapa à argúcia que eu devia ter para detectar falhas no funcionamento da máquina – sendo que a máquina, neste caso, será o conjunto do corpo e da alma. E eu conheço bem a minha máquina já há uns anitos, tal como conheço o carro ou a estrada que percorro todos os dias para o trabalho. De um modo geral acho que conheço bem tudo o que me rodeia e com o que tenho de lidar no meu dia a dia. A excepção serão as mulheres, claro, mas isso não surpreende ninguém, surpreenderia, sim, se um dia acordasse e achasse que elas eram entendíveis (o que me poderia custar uma ida compulsiva à “externa de psiquiatria”), como se isso dependesse, por exemplo, da mudança de uma peça que lhes alterasse a performance, como uma mudança de tipo de pneus pode alterar o comportamento de um carro num determinado tipo de curvas.
Mas isto é assunto velho e sem interesse, acho que um dos encantos das mulheres é exactamente a sua imprevisibilidade e não creio que isso diminua ou condicione o género, não arranjem agora mais quotas para mulheres mais previsíveis ou menos previsíveis, acho que estão muito bem assim como estão e cada um que… "cope with the situation" (gosto desta expressão inglesa, "cope with" e não há tradução que defina o rigor que a expressão encerra). O que eu estava a dizer era que ando a criar vícios inesperados – de alguma forma poderá isto encerrar também alguma imprevisibilidade que nos ponha a par das mulheres. Seria giro encontrar um amigo, por exemplo, ele perguntar-nos se está tudo bem e nós dizermos: - Pá, não sei, agora ando a criar umas manias que não tinha, como por exemplo, não me apetecer trabalhar sempre que há um feriado a meio da semana.
Chegados aqui, já se percebeu qual o vício que me anda a atormentar. Ontem foi feriado e hoje "I’d rather be messing around than going to f… work". Não me apetece e eu vou começando a entrar na fase do não me apetece, ou seja, fazer exactamente e só aquilo que nos apetece.
Mas já são nove horas e tenho que ir. Ainda por cima tenho de telefonar para a embaixada de Angola para me dizerem que o visto ainda não está pronto e isso é uma cena que eu não quero perder.
E pronto, vou e fica um post. Já sem cravos e de volta à rotina dos posts chatos e ensossos como este. E não é "fishing for compliments". Acho mesmo que está chato e comprido. Como eu. Ou a menina da Embaixada me diz na próxima meia hora que o visto ainda não está pronto e eu me divirto qualquer coisinha, ou o meu dia promete uma chateza quase tão grande como a deste post.
Uma boa semana de trabalho para todos.
Estou a criar vícios indesejáveis - estou a cair num estado geral de preguiça ou está a passar-se qualquer coisa que escapa à argúcia que eu devia ter para detectar falhas no funcionamento da máquina – sendo que a máquina, neste caso, será o conjunto do corpo e da alma. E eu conheço bem a minha máquina já há uns anitos, tal como conheço o carro ou a estrada que percorro todos os dias para o trabalho. De um modo geral acho que conheço bem tudo o que me rodeia e com o que tenho de lidar no meu dia a dia. A excepção serão as mulheres, claro, mas isso não surpreende ninguém, surpreenderia, sim, se um dia acordasse e achasse que elas eram entendíveis (o que me poderia custar uma ida compulsiva à “externa de psiquiatria”), como se isso dependesse, por exemplo, da mudança de uma peça que lhes alterasse a performance, como uma mudança de tipo de pneus pode alterar o comportamento de um carro num determinado tipo de curvas.
Mas isto é assunto velho e sem interesse, acho que um dos encantos das mulheres é exactamente a sua imprevisibilidade e não creio que isso diminua ou condicione o género, não arranjem agora mais quotas para mulheres mais previsíveis ou menos previsíveis, acho que estão muito bem assim como estão e cada um que… "cope with the situation" (gosto desta expressão inglesa, "cope with" e não há tradução que defina o rigor que a expressão encerra). O que eu estava a dizer era que ando a criar vícios inesperados – de alguma forma poderá isto encerrar também alguma imprevisibilidade que nos ponha a par das mulheres. Seria giro encontrar um amigo, por exemplo, ele perguntar-nos se está tudo bem e nós dizermos: - Pá, não sei, agora ando a criar umas manias que não tinha, como por exemplo, não me apetecer trabalhar sempre que há um feriado a meio da semana.
Chegados aqui, já se percebeu qual o vício que me anda a atormentar. Ontem foi feriado e hoje "I’d rather be messing around than going to f… work". Não me apetece e eu vou começando a entrar na fase do não me apetece, ou seja, fazer exactamente e só aquilo que nos apetece.
Mas já são nove horas e tenho que ir. Ainda por cima tenho de telefonar para a embaixada de Angola para me dizerem que o visto ainda não está pronto e isso é uma cena que eu não quero perder.
E pronto, vou e fica um post. Já sem cravos e de volta à rotina dos posts chatos e ensossos como este. E não é "fishing for compliments". Acho mesmo que está chato e comprido. Como eu. Ou a menina da Embaixada me diz na próxima meia hora que o visto ainda não está pronto e eu me divirto qualquer coisinha, ou o meu dia promete uma chateza quase tão grande como a deste post.
Uma boa semana de trabalho para todos.
12 Comments:
Tu nunca és chato!!!! Tu nem precisas de fishing for compliments. lol Beijinhos e "bons vistos". Ou não, se isso te livrar da apatia dos dias que descreves e que não são só sintomas teus. São de todos nós, só que nós não sabemos escrever sobre eles como tu!!! Mil beijinhos. Hoje são mil e quinhentos porque ontem fiquei a dever uns quantos, não é?
Olá lazy
Adorei o gato e a ideia de estar de papo para o ar:) não é só tu que gostas de preguiçar:)
Bjs
Se não há isco, não mordo o anzol. Pronto.
:)
Beijola
Estou um bocado monga, hoje.
Se não há pesca, também não há anzol para morder.
Vou abrir a janela do escritório. Talvez o ar fresco me faça bem.
Madalena
Ficaste. Mas hoje, com 1500, a conta fica saldada com juros :))))
Um beijinho para ti (fico a dever 1499, mas é para dar para as outras vezes) :)
Odala
Beijinho preguicento para ti :)
Comecei a brincar aqui com o isco, o anzol e a pesca mas a coisa estava a ficar imprópria. E tu sabes que eu sou muito compostinho :))))
Beijolas
Como compreendo esse teu novo vício... estou solidário!;-)
Um abraço
Periférico
A solidariedade é um bem precioso em causas nobres como estas :))
Um abraço
Esta manhã li o post e fizeste-me sono.
Este é que é o gato gago?
:DD
IL
IL
Gravíssimo. Isso de dar sono a uma mulher... mas que posso eu fazer? Dei sono, dei, está dado :))
E não, este gato não é gago. quando faz fffffffffff diz logo tudo :)
beijinho
ai, que vem aí outro feriado!!!
Bjinhos
Sinapse
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