"Isto" está grave
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A situação agrava-se perigosamente. A minha empregada está com a barriga cheia de filhos, arrasta-se já pela casa na execução das mais simples tarefas, já se senta de cinco em cinco minutos e daqui a 4 semanas estou condenado a viver na promiscuidade que um homem desarrumado e uma adolescente que sai ao pai (aqui está um exemplo em que os filhos saírem ao pai não tem gracinha nenhuma), durante o período em que o neófito precisar da maminha, amor e carinho da mãe.
Começo a não saber das coisas, a mesa de casa de jantar começa a ser um arquivo vivo de contas por pagar, contas já pagas, avisos do Círculo de Leitores, chaves e a parafernália de objectos que nos acompanham no dia a dia, falta sempre qualquer coisa no frigorífico, aquela cadência matemática com que as camisas e gravatas me apareciam engomadinhas e penduradas nos armários está a ser posta em causa, os jornais aparecem “arrumados” em pilha num canto do sofá e (cruzes…) o monitor do televisor e do computador apresentam umas suspeitas partículas a que nós, normalmente, chamamos pó.
Preciso de ajuda ou de uma rabanada de vento redentor que me ensine a detectar estes sinais de degradação doméstica e, sobretudo, a anulá-los. Quando eu era casado, a minha mulher também engravidava como as pessoas mas, não sei como é que ela fazia, a verdade é que a casa continuava decente. E ela também tinha barriga, cansaços e essas coisas e mantinha (como mantém) uma irrepreensível carreira profissional. Mas que lá em casa eu sabia sempre do jornal e não havia pó, lá isso era verdade. Mas agora… é isto. Nem a empregada vai deixar de contar comigo (gosto imenso dela, está há cinco anos comigo e acho óptimo que ela engravide) nem eu sou rico para ter empregadas às dúzias.
Aceito sugestões de amigas que me leiam, para este período de emergência. Honest!
A situação agrava-se perigosamente. A minha empregada está com a barriga cheia de filhos, arrasta-se já pela casa na execução das mais simples tarefas, já se senta de cinco em cinco minutos e daqui a 4 semanas estou condenado a viver na promiscuidade que um homem desarrumado e uma adolescente que sai ao pai (aqui está um exemplo em que os filhos saírem ao pai não tem gracinha nenhuma), durante o período em que o neófito precisar da maminha, amor e carinho da mãe.
Começo a não saber das coisas, a mesa de casa de jantar começa a ser um arquivo vivo de contas por pagar, contas já pagas, avisos do Círculo de Leitores, chaves e a parafernália de objectos que nos acompanham no dia a dia, falta sempre qualquer coisa no frigorífico, aquela cadência matemática com que as camisas e gravatas me apareciam engomadinhas e penduradas nos armários está a ser posta em causa, os jornais aparecem “arrumados” em pilha num canto do sofá e (cruzes…) o monitor do televisor e do computador apresentam umas suspeitas partículas a que nós, normalmente, chamamos pó.
Preciso de ajuda ou de uma rabanada de vento redentor que me ensine a detectar estes sinais de degradação doméstica e, sobretudo, a anulá-los. Quando eu era casado, a minha mulher também engravidava como as pessoas mas, não sei como é que ela fazia, a verdade é que a casa continuava decente. E ela também tinha barriga, cansaços e essas coisas e mantinha (como mantém) uma irrepreensível carreira profissional. Mas que lá em casa eu sabia sempre do jornal e não havia pó, lá isso era verdade. Mas agora… é isto. Nem a empregada vai deixar de contar comigo (gosto imenso dela, está há cinco anos comigo e acho óptimo que ela engravide) nem eu sou rico para ter empregadas às dúzias.
Aceito sugestões de amigas que me leiam, para este período de emergência. Honest!
16 Comments:
Quando fui para Milão não sabia fazer nada. Nada de nada, que a minha mãe nunca se preocupou muito em enfiar-me conhecimentos domésticos goela abaixo e nunca ligou à necessidade de fazer de mim uma fadinha do lar antes do tempo.
Acontece que eu não gosto de viver no meio da merda, e por isso, passado poucochinho tempo de lá estar, já fazia tudo. Limpava (sem exageros), lavava a roupa (durante um mês à mão que a 1ª residência não tinha máquina), etc.
Quando voltei sabia fazer quase tudo.
Sendo só dois em casa, como na minha, desde que se tenha um bocadinho de cuidado, não se suja assim tanto. E a necessidade aguça mesmo o engenho (se me dissessem que ia ver o meu pai fazer certas coisas eu não acreditaria).
E se cooperarem ainda se torna mais fácil. E podes sempre contratar temporariamente uma empregada para fazer duas tardes/manhãs por semana para ajudar. Para a minha casa chega e sobra.
Bjinhos
Luna
Devo entender que me aconselhas a ir para Milão uns tempos?
:))))
Beijinhos
Apesar de me considerar uma pessoa organizada, tenho consciência de que se falhar aquele jornal que ainda não reciclei, aquelas calças que já usei ou aquele livro que já li, passados uns dias está tudo de pernas para o ar. Comigo, assim, é uma questão de ritmos. E claro que ter uma mulher em casa que também é arrumada ajuda, mas é uma tarefa comum. Mesmo assim, admito que uma empregada daria muito jeitinho, principalmente quando chega o fim-de-semana depois de uma daquelas semanas "a dar-lhe" e há pachorra para tudo menos para arrumações e limpezas.
Apesar do teu pedido se dirigir ao belo sexo, deixo-te o comentário, mesmo porque a sugestão dos "ritmos" não serve - a gravidez não dura assim tanto e correriam o risco de, a resultar, só precisarem da vossa empregada de vez em quando! :)
(Ena pá! O copo está vazio! Voltarei para o encher.)
Um abraço,
RS
Ora, vou já actualizar o que disse ontem:
Sempre achei que um homem só devia ter casa se a soubesse manter em condições de nela viver a gosto (senão, que vá para casa da mãezinha que não o educou para ser autónomo) e uma mulher só devia ter a carta se soubesse mudar o pneu - lol lol lol!... - Quanto às contas, pois, janelas abertas!!, beijo bastante gozão, IO.
E já agora, a Luna tem toda a razão, também voltei do meu estágio em Milão a saber cozinhar lol - beijo, IO. - Se jantasse fora, depois do banco, já não sobravam liras para os copos e isso nunca lol!
Ahahaha!!! Homens!!
Nada como não ter muita preocupação e arranjar ... outra empregada, nem que seja temporariamente... ou então... Mãos à Obra!!
Bjs
P.S. Recebi o seu mail... esteja descansado percebi perfeitamente... depois receberá a resposta!
rs
Volte quando quiser. Tenho muito prazer nisso!
IO
As mulheres sabem> mudar pneus. Nós, homens, é que não deixamos :)))
Beijos
Papoila saltitante
Eu sou um caso perdido...
Mesmo assim, nem sonhava aquilo que eu sabia fazer e que permanecia, hibernante, no meu subconsciente :))
Solução: ler o post da Carlota!!! eheheheh!
Beijinhos, solidários!
Sinapse
Sinapse
Aleluia. De repente, voltaste em força. É só comentários e, ainda por cima, bem dispostos. Beijinho para ti e aproveita bem o fim de semana.
Como diz a Luninha e muito bem a necessidade aguça o engenho e para além do mais sabias que as tarefas domésticas podem substituir uma ida ao ginásio? Mãos à obra meu caro que quem sabe mudar um pneu não se deve assustar assim com a prespectivas de umas simples tarefas domésticas. Palavra de barriguda profundamente solidária com a tua valorosa empregada! bjs
t-shelf
estás quase, não é? :))))
Um grande beijinho para a mamã feliz. Ainda não sei se é ele ou ela, mas com uma mãe linda como tu, só pode ser bonito/a também,
beijos
vai ser uma menina do papá! beijinhos e obrigada pelo elogio (mãe babada cora ao teclado)
Conhço bem essa agonia, ter que manter uma casa e não saber por onde começar. No teu caso, que tal a tua filha perceber que está na hora de mostrar méritos de fada do lar?
Um abraço,
Rodrigo Adão da Fonseca
RAF
Há casos em que é preferível a paz do que exigir que uma filha se torne numa fada do lar...
Um abralo :)
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