Estragaram-se as sardinhas...
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O barco tinha cozinha, ou não tinha, não se sabe bem, mas tinha ido à inspecção em Maio, estava tudo bem, nessa altura. Não havia bóias, quer dizer parece que havia algumas mas era difícil soltá-las, os extintores é que kaput, quer dizer ...eles estavam lá, na inspecção de Maio. Portanto, se estavam é porque deviam funcionar, salva vidas é que não havia mesmo, ou havia...parece que havia dois... coletes é que não, quer dizer um passageiro disse que havia seis, os passageiros é que eram oitenta e nove, quem os manda ser exagerados?
Bom, mas a culpa parece ser dos passageiros mesmo, não é que resolveram assar sardinhas, que é giro e sabe bem no mar e com jeito ainda se assavam uns pimentos e depois... aquilo era tudo ali á volta, perto da praia e assim, parece que havia um skipper também, tinha de haver, não acredito que não houvesse, mas o homem só pode ter achado graça àquela coisa das sardinhas e aí... isto das sardinhas deve ser boato, o que se sabe é que houve muita solidariedade. As sardinhas é que devem estar estragadas. Mas prontos, outra vez calhará!
É espantoso como uma cena destas ainda pode acontecer assim, num destino turístico de um país europeu. Ainda não se sabe bem o que se passou, mas descansai gentes, já se mandou abrir um inquérito.
NOTA – Madalena, um beijinho para ti que, de tudo isto, te fica o registo da solidariedade verificada.
O barco tinha cozinha, ou não tinha, não se sabe bem, mas tinha ido à inspecção em Maio, estava tudo bem, nessa altura. Não havia bóias, quer dizer parece que havia algumas mas era difícil soltá-las, os extintores é que kaput, quer dizer ...eles estavam lá, na inspecção de Maio. Portanto, se estavam é porque deviam funcionar, salva vidas é que não havia mesmo, ou havia...parece que havia dois... coletes é que não, quer dizer um passageiro disse que havia seis, os passageiros é que eram oitenta e nove, quem os manda ser exagerados?
Bom, mas a culpa parece ser dos passageiros mesmo, não é que resolveram assar sardinhas, que é giro e sabe bem no mar e com jeito ainda se assavam uns pimentos e depois... aquilo era tudo ali á volta, perto da praia e assim, parece que havia um skipper também, tinha de haver, não acredito que não houvesse, mas o homem só pode ter achado graça àquela coisa das sardinhas e aí... isto das sardinhas deve ser boato, o que se sabe é que houve muita solidariedade. As sardinhas é que devem estar estragadas. Mas prontos, outra vez calhará!
É espantoso como uma cena destas ainda pode acontecer assim, num destino turístico de um país europeu. Ainda não se sabe bem o que se passou, mas descansai gentes, já se mandou abrir um inquérito.
NOTA – Madalena, um beijinho para ti que, de tudo isto, te fica o registo da solidariedade verificada.
4 Comments:
É terrível a consciência que se vai formando posteriormente de que podia ter sido uma enorme tragédia. Felizmente todos foram tirados do sítio errado à hora certa!
Se fores ao site da companhia top cat, ou cat top, ou lá o que é, vês que a sardinhada faz parte do passeio!!!!
Beijinho para ti!
Madalena
A mim o que verdadeiramnet me choca é a superficialidade e laxismo deste tipo de situações. Levar 90 pessoas para o mar envolve grande responsabilidade mas, vistas bem as coisas, não envolve mais nem menos que um autocarro de crianças de escola, por exemplo. E todos sabemos como este tipo de coisas funciona cá na terra. Fazer um churrasco num barco é uma coisa que só pode ser feita ( a fazer-se...)rigorosamente vigiada. E nós não somos rigorosos em nada. Além disso, chocou-me imenso a variedade de notícias, as mais diversas, sobre o assunto. Ainda hoje não sei bem o que se passou. Do que me pareceu certo é que não havia coletes para todos e isso é a regra número um. Em Moçambique, o tal terceiro mundo que fequentemente criticamos, uma situação destas não era possível. Tive barco muitos anos e, periodicamente, os barcos eram obrigatoriamente revistos. NINGUÉM podia ir apara o mar sem ter dois motores, rádio, coletes e bóias. As inspecções eram frequentes e quem não reunia as condições de segurança pura e simplesmente não se podia fazer ao mar.
Mas eu sou um chato...
:)
Beijinho para ti
No JN de hoje...
"Apesar dos incidentes, ontem à tarde as viagens de barco ao longo da costa algarvia esgotaram. "Não tive medo, gostei do passeio e senti-me segura", revelou, ao JN, Fernanda Carvalho, natural do Porto, à chegada à marina de Vilamoura. "
Será preciso dizer mais...
teófilo m.
Está-nos tripas, esta nossa lusa maneira de ser
:)
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