Saudades
António Guterres comparado com Durão Barroso,
deixou saudades. Durão comparado com Santana Lopes, deixou saudades. Santana
comparado com José Sócrates, deixou saudades (bom, talvez aqui haja uma
excepção que confirme a regra...). Sócrates, comparado com Passos Coelho,
deixou saudades. António José Seguro, se tomar o poder, vai deixar-nos, quase
de certeza, com saudades do Passos Coelho que hoje detestamos.
Pedro Tadeu faz aqui um capcioso exercício, tentando
explicar porque é que, na sua opinião, os políticos são cada vez piores. Para
isso socorre-se de uma sequência através da qual expõe uma corrente de saudades
que, com toda a franqueza, pouca gente entenderá. Ele lá saberá como chegou à
conclusão de que Sócrates deixou saudades a quem quer que seja, apesar de
muitos terem que no-la demonstrar. Vá lá saber-se porquê…
Já agora, com a comunicação social que temos
e com este tipo de critérios de análise, como a presente, um dia destes os
jornalistas arriscam-se a que um político qualquer comece a enumerar quem deixa
saudades a quem, em matéria de jornalismo.
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Etiquetas: comunicação social, saudade
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