quarta-feira, maio 27, 2009

Ódios pessoais?


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Acompanhei com muito interesse as declarações de Oliveira e Costa na audição parlamentar de ontem.

Tenho de confessar que um dos aspectos que retirei da sessão e que mais me impressionaram foi a vulnerabilidade dos cidadãos e do próprio país à intrincada teia de interesses e, não menos importante, às resultantes de uma série de situações provindas de tricas e ódios pessoais. Repito, pessoais. Impressiona pensar que isto é verdade, mas parece que é mesmo. Pelo menos a avaliar pelo que ouvi ontem. Como é que zangas, ódios e ambições pessoais podem conduzir a custos elevadíssimos da ordem dos que se verificaram com o BPN (para toda a gente, mesmo para aqueles que nem sabiam que o banco existia) é um fenómeno que deveria ser devidamente escrutinado e rigorosamente prevenido. Pelo Banco de Portugal, acho eu. Aparentemente, não foi.

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