Plein soleil
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Homem de brisas frias, cachecol, neblinas, calor "fru-fru" no carro e luzes de presença, tenho de reconhecer que o sol ontem me soube bem. De há muitos dias a esta parte que ele não se mostrava e todos sabemos que o mais desejado é o que deixa de se ver. Sempre assim foi. Lisboa banhou-se ontem naquela luz que todos dizem ser dela própria e tornou-se mais bonita. Sobretudo porque o frio permanece e proporciona momentos de grande prazer quando nos postamos numa esquina, ao sol, esperando um amigo ou a companhia do almoço. Ali para os lados da Estrela, pareceu até que as árvores iniciaram o processo de regeneração anual começando a aparecer as pontinhas das primeiras folhas. E o jardim, inalterável no cenário da folha persistente, parecia ter ontem cores mais vivas também. Tenho de admitir que o sol faz inevitavelmente parte da paleta da natureza.
Nota à margem: A polícia municipal continua furiosamente a bloquear viaturas estacionadas à volta do largo contíguo ao Hospital Militar. Os carros estão em transgressão mas, num cenário de condescendência, não causam engulhos a ninguém. Ao mesmo tempo, a Sant’Ana à Lapa continua pejada de carros estacionados, apesar do sinal de proibição de paragem. Circular ali requer malabarismos só passíveis de se aprender num circo. Lisboa tem sempre coisas que tiram a graça ao sol…
Homem de brisas frias, cachecol, neblinas, calor "fru-fru" no carro e luzes de presença, tenho de reconhecer que o sol ontem me soube bem. De há muitos dias a esta parte que ele não se mostrava e todos sabemos que o mais desejado é o que deixa de se ver. Sempre assim foi. Lisboa banhou-se ontem naquela luz que todos dizem ser dela própria e tornou-se mais bonita. Sobretudo porque o frio permanece e proporciona momentos de grande prazer quando nos postamos numa esquina, ao sol, esperando um amigo ou a companhia do almoço. Ali para os lados da Estrela, pareceu até que as árvores iniciaram o processo de regeneração anual começando a aparecer as pontinhas das primeiras folhas. E o jardim, inalterável no cenário da folha persistente, parecia ter ontem cores mais vivas também. Tenho de admitir que o sol faz inevitavelmente parte da paleta da natureza.
Nota à margem: A polícia municipal continua furiosamente a bloquear viaturas estacionadas à volta do largo contíguo ao Hospital Militar. Os carros estão em transgressão mas, num cenário de condescendência, não causam engulhos a ninguém. Ao mesmo tempo, a Sant’Ana à Lapa continua pejada de carros estacionados, apesar do sinal de proibição de paragem. Circular ali requer malabarismos só passíveis de se aprender num circo. Lisboa tem sempre coisas que tiram a graça ao sol…
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4 Comments:
eu ontem até tive calor. Para estarem dias perfeitos devia estar muito frio.
Ana
Eu sei que basta um post deste tipo para colher um comentário teu
:))))
O sol ilumina e colore...o frio aconchega e interioriza!Deliciosamente perfeita essa combinação.
Bjs
Dulce/br
Dulce/br
Aí no Brasil deve ser uma combinação mais difícil. Será?
:)
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