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Anda-me a apetecer escrever qualquer coisa sobre a “tristeza dos castanheiros” (para quem não saiba é uma doença do castanheiro) ou sobre a “lagarta invasora” dos arrozais no Extremo Oriente. Mas são posts que não rendem. E a blogoesfera tem esta vertente a que não conseguimos (ou não queremos) furtar-nos. Dificilmente nos abalançamos a escrever qualquer coisa cuja leitura sabemos ser interrompida à terceira linha por manifesta falta de interesse. Terá a ver com o nosso ego, com a virtual palmadinha nas costas, com um par de comentários bem alinhavados, a verdade é que poucos se atrevem a escrever sobre qualquer coisa que presumam não venha a merecer os favores de, pelo menos, meia dúzia de pessoas com quem acabamos por criar afinidades no mundo da blogoesfera, pelo menos essas.
Mas a verdade é que nem sobre a lagarta invasora (Laphygma exempta, já agora…) me apetece escrever. Falei nela como poderia falar num suposto impulso… de não ter impulsos nenhuns. Leia-se, fazer um intervalo, um “recess”, como dizem os ingleses, para fazer uma revisão às meninges e um re-set às sinapses. Porque o Espumadamente anda chato, anda ensosso, estou sem paciência para o aturar e apetece-me pô-lo de castigo.
Surpreendentemente, as visitas têm subido nas últimas semanas, sem uma razão aparente. Daí que protele este impulso de o pôr em pousio por uns tempos. Pelo menos enquanto eu vou sendo capaz de escrever qualquer coisa, mesmo sem dizer coisa nenhuma – que foi exactamente o que aconteceu com este post.
Anda-me a apetecer escrever qualquer coisa sobre a “tristeza dos castanheiros” (para quem não saiba é uma doença do castanheiro) ou sobre a “lagarta invasora” dos arrozais no Extremo Oriente. Mas são posts que não rendem. E a blogoesfera tem esta vertente a que não conseguimos (ou não queremos) furtar-nos. Dificilmente nos abalançamos a escrever qualquer coisa cuja leitura sabemos ser interrompida à terceira linha por manifesta falta de interesse. Terá a ver com o nosso ego, com a virtual palmadinha nas costas, com um par de comentários bem alinhavados, a verdade é que poucos se atrevem a escrever sobre qualquer coisa que presumam não venha a merecer os favores de, pelo menos, meia dúzia de pessoas com quem acabamos por criar afinidades no mundo da blogoesfera, pelo menos essas.
Mas a verdade é que nem sobre a lagarta invasora (Laphygma exempta, já agora…) me apetece escrever. Falei nela como poderia falar num suposto impulso… de não ter impulsos nenhuns. Leia-se, fazer um intervalo, um “recess”, como dizem os ingleses, para fazer uma revisão às meninges e um re-set às sinapses. Porque o Espumadamente anda chato, anda ensosso, estou sem paciência para o aturar e apetece-me pô-lo de castigo.
Surpreendentemente, as visitas têm subido nas últimas semanas, sem uma razão aparente. Daí que protele este impulso de o pôr em pousio por uns tempos. Pelo menos enquanto eu vou sendo capaz de escrever qualquer coisa, mesmo sem dizer coisa nenhuma – que foi exactamente o que aconteceu com este post.
Foto. Heliothis armigera, atacando tomates alentejanos
10 Comments:
Estás então preocupado com os posts que não rendem em comentários e hesitas sobre fechar a "chafarica", por falta de sal... Depois concluis que afinal rendem em número de visitas e já admites manter a "chafarica" aberta por mais algum tempo...
Nem sei bem que conselho te dar. E nem sei se queres algum conselho...
Mas cá estou para te dizer que acho que o Espumadamente está benzinho de saúde, que gosto de cá comentar, que gosto de cá voltar para ver se respondeste aos meus comentários e que acho que se calhar não é ao Espumandamente que deves pôr de castigo, sob pena de nos castigares a todos nós, o que seria uma grande maldade!
:)
(Isto cada um puxa a brasa à sua sardinha, não é?)
As costumeiras beijolas.
Essa agora... Quem é que disse que o blog anda chato? Nem pense!
Como cliente diário - e o cliente tem sempre razão... -, proíbo-lhe terminantemente essas veleidades.
Um abraço.
Espumante
Adoraria ler sobre a tristeza dos castanheiros e até sobre a lagarta dos pinheiros que, há dias, levou ao hospital uma quantidade de garotos da escola do meu neto, na Vila das Aves, lá para os lados da Santo Tirso.
Que me recorde, não houve nenhum texto teu que eu não gostasse de ler. Por isso visito-te todos os dias e sempre acho que vale a pena. Ou não voltaria, não é? Mesmo que fales de futebol, que me faz sorrir, ou de política, que também me faz sorrir, mas que não comento, porque não gosto e porque não quero.
O teu texto sobre a “Decência”, por exemplo, é tão bom que não encontrei engenho suficiente para o comentar. Fez-me pensar na dificuldade que sinto em adequar-me ao modo de viver, de pensar e de actuar de muita gente de hoje. Pergunto-me muitas vezes se não sou parva, ingénua, e se não sou eu que estou irremediavelmente condenada a não conseguir pactuar com certas modernices. Mas sou assim.
Por favor, continua. Por favor sê feliz!
Beijinhos de uma leitora assídua.
Carlota
Mas tu és uma querida, já desconfiava :)))
Eu não ando preocupado coisa nenhuma, ando é a alimentar um blog há 19 meses, a esfreveer TODOS os dias, praticamente.
Beijolas loteadas
:)
Torquato da Luz
Um abraço amigo. E se estou probido, quem sou eu para prevaricar?
Um grande abraço
Laura Lara
Um comentários destes... só posso retribuir com um post dedicado a ti. E a falar de lagartas e tudo, como pedes. Já lá está...
:))
Um grande beijinho. Foste muito gentil.
Aqui não resisto em dizer que gostei da legenda da "foto" - "...atacando os tomates alentejanos" - tenham dó, coitados. :)
Conclusão: tu és ..."tão bom, tão bom" que mesmo escrevendo sobre nada continuas a ser..."bom".
Go on! Beijos
Gota
mmicr
São os chamados tomates lentos
:)
Gota
Isto é trigo limpo, farinha Amparo. Quando eu quiser mimos e ego afagado faço um post destes assim a dizer que estou sem assunto, coisa e tal e depois é só vir ao palco receber as palmas.
Beijinho para ti
:))))
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