Decência
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Cada vez dou mais valor à decência, ao mesmo tempo que cada vez mais acho a decência uma das coisas que menos contam no dia a dia das pessoas. Não que isto seja verdadeiramente novidade para mim, mas tenho sempre aquela ideia (esperança) de que tal como precisamos de uma forma para fazer um bolo, também muitas situações que atravessamos na vida precisam de um forma. De preferência bem untada de manteiga quente para que possamos desenformar o bolo sem calamidades de monta.
A realidade, porém, é bem diversa. A cada dia que passa, a cada hora do dia, há mais e mais situações que me fazem pensar numa total inversão de valores e que a decência é substituída pela necessidade de nos ajustarmos a uma série de situações indecentes. Das mais intrincadas e importantes situações profissionais ao mais simples e comezinho café que se tome com um amigo e colega discutindo “abobrinhas”. Tanto numas como noutras situações, cada vez mais a indecência é uma forma de vida. Mais grave. Não só forma de vida, como absolutamente vital para a sobrevivência. Ontem, então, foi um dia indecente a cada minuto. Cheio de pequeninas coisas, manhas, artimanhas, jogos de cintura, mentirinhas, mentironas, sacanices, hipocrisias e uma tendência quase patológica para o maior desporto nacional –a filhadaputice militante, perdoe-se-me o termo.
Quando este tipo de situações vai incidir sobre terceiros, a coisa então torna-se-me quase insuportável. Ou serei eu que estou a ficar um coração mole?
Cada vez dou mais valor à decência, ao mesmo tempo que cada vez mais acho a decência uma das coisas que menos contam no dia a dia das pessoas. Não que isto seja verdadeiramente novidade para mim, mas tenho sempre aquela ideia (esperança) de que tal como precisamos de uma forma para fazer um bolo, também muitas situações que atravessamos na vida precisam de um forma. De preferência bem untada de manteiga quente para que possamos desenformar o bolo sem calamidades de monta.
A realidade, porém, é bem diversa. A cada dia que passa, a cada hora do dia, há mais e mais situações que me fazem pensar numa total inversão de valores e que a decência é substituída pela necessidade de nos ajustarmos a uma série de situações indecentes. Das mais intrincadas e importantes situações profissionais ao mais simples e comezinho café que se tome com um amigo e colega discutindo “abobrinhas”. Tanto numas como noutras situações, cada vez mais a indecência é uma forma de vida. Mais grave. Não só forma de vida, como absolutamente vital para a sobrevivência. Ontem, então, foi um dia indecente a cada minuto. Cheio de pequeninas coisas, manhas, artimanhas, jogos de cintura, mentirinhas, mentironas, sacanices, hipocrisias e uma tendência quase patológica para o maior desporto nacional –a filhadaputice militante, perdoe-se-me o termo.
Quando este tipo de situações vai incidir sobre terceiros, a coisa então torna-se-me quase insuportável. Ou serei eu que estou a ficar um coração mole?
8 Comments:
Existem alturas em que acho que um poeta sofre menos. Não tens o coração mole não, és apenas decente. Beijo
Anda insuportável, sim senhor... Não és o único a senti-lo. Estalou o verniz à sociedade...
mmicr
Eu não sou poeta. E não é sofrer. É mais irritação...
Beijinho
/me
Pecha antiga!
Comentário à "foto":
Conheço um escritório onde está uma cobrinha destas.
Ou será esta mesma?
Decência?! Onde há? E vendem para fora?
Antonio Torres
Eu penso que não estará só no tal scritório que conehce. Esta cobra dá-se bem por muitos escritórios que eu conheço :)
Um abraço para si
teófilo m
Cada vez há menos e a peços proibitivos. O preço é muito alto para mantermos jum pouquinho dela mesmo para nós...
Um abraço
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