Caminhos da Bruma
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Nuvens correndo num rio
Quem sabe onde vão parar?
Fantasma do meu navio
Não corras, vai devagar!
Vais por caminhos de bruma
Que são caminhos de olvido.
Não queiras, ó meu navio,
Ser um navio perdido.
Sonhos içados ao vento
Querem estrelas varejar!
Velas do meu pensamento
Aonde me quereis levar?
Não corras, ó meu navio
Navega mais devagar,
Que nuvens correndo em rio,
Quem sabe onde vão parar?
Que este destino em que venho
É uma troça tão triste;
Um navio que não tenho
Num rio que não existe
(Natália Correia)
6 Comments:
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
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Muito gostam os açorianos de falar na bruma.
"Porque nós somos das ilhas de bruma..."
... e na bruma do anonimato se encontra um comentário :)
Espumante
Eu sinto-me assim; eu sou bruma! Como se sai daqui?
Beijos
Pitucha
Tens vôos diários para Lisboa... e vários vôos quase de hora a hora via outras capitais. Tens ainda comboio e excelentes autoestradas até aqui (descontada o IP5, claro, maldito Cavaco) :)))
Há ainda o recurso à mochila, saia um palmo acima do joelho e pedires boleia numa área de serviço...
:)))
Beijinho e desculpa a brejeirice, mas olha que muita bruma faz-te feia e pior que uma mulher feia, so duas mulheres feias :)))))
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