State of mind - Às vezes é o que se pode arranjar
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Hoje acordei assim (com a devida vénia). E pensei que em 1978, data desta performance inesquecível de Billy Joel, eu tinha sido atirado para um país estranho por força das vicissitudes da vida. Onde os cuidados da alma se resumiam a uma cerveja no bar do Hotel Cardoso ao fim do dia e na planificação do dia seguinte, e o pano de fundo era a atmosfera política e social de uma sociedade neófita em tudo distante da génese emanada por este vídeo que, mesmo sem eu o saber, residia em mim nos mais ínfimos detalhes.
Hoje, na felicitação feita ao aniversário de uma boa amiga tropecei no vídeo. E pensei nos caprichos da vida que, perante as atribulações de cada um, tanto nos reserva as margens do Hudson e a leitura do New York Times como as águas pardacentas do Umbelúzi e um jornal diário partidário, como aquilo que, por comodidade de raciocínio, designamos por destino.
Ouvi o vídeo até à última semi-colcheia e percebi que quase sempre existe um desfasamento enorme entre o que nos acontece e o que gostaríamos que nos tivesse acontecido. A chave está, normalmente, em sabermos tirar o melhor partido do que a vida nos oferece. O que não invalida que não sublimemos a sensação intestina do que gostaríamos que ela nos tivesse proporcionado.
Nota: Ouvir até ao fim para não perder o sax-solo.
.Etiquetas: destino
1 Comments:
Obrigada pela lembrança deixada lá no facebook :)
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