Felicidades...
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A menina da foto vai muito bem. Não podia concordar mais com a Miss Pearls. É uma interpretação espantosa de Emily Mortimer de uma personagem comum que todos nós, de uma forma ou outra já conhecemos na vida.
Mas é redutor afirmar ...fascinam-se [os homens] pela loura com t-shirt de alcinhas mas sem dinheiro ou no fim acham que aquilo não é vida para ninguém.
Eu acho que falta dizer aí que a menina normal que só quer o kit da felicidade: casar com o homem que ama, filhos e um casamento feliz é um exemplo vivo de um conjunto circunstancial de tiques e idiossincrasias que ajudam (quiçá induzem…) os homens a fascinar-se pela tal loura… não se trata de defender os homens neste pormenor, mas tão somente de colocar alguma disciplina na dinâmica da análise, para que os homens não surjam sempre como o motor de arranque das maiores vilanias e, pior ainda, detentores de inteligência engarrafada no pénis.
Acho mesmo que a grande virtude do filme é mostrar isso mesmo. É que ninguém está livre de culpas. Nem o rapaz bonito, sem escrúpulos, ambicioso e a transbordar de testosterona, nem a menina prendada que queria filhos (ainda que programados ao milímetro - e este milímetro, aqui, vem no sentido literal da "coisa"), nem a "loura burra" que afinal não era tão burra assim e se cansou de fazer abortos dos homens que antes conhecera.
Fica a ideia, mesmo assim, ou por isso mesmo, que é, realmente, um filme de elevada craveira!
Foto: Emily Mortimer
Roubada da Miss Pearls
A menina da foto vai muito bem. Não podia concordar mais com a Miss Pearls. É uma interpretação espantosa de Emily Mortimer de uma personagem comum que todos nós, de uma forma ou outra já conhecemos na vida.
Mas é redutor afirmar ...fascinam-se [os homens] pela loura com t-shirt de alcinhas mas sem dinheiro ou no fim acham que aquilo não é vida para ninguém.
Eu acho que falta dizer aí que a menina normal que só quer o kit da felicidade: casar com o homem que ama, filhos e um casamento feliz é um exemplo vivo de um conjunto circunstancial de tiques e idiossincrasias que ajudam (quiçá induzem…) os homens a fascinar-se pela tal loura… não se trata de defender os homens neste pormenor, mas tão somente de colocar alguma disciplina na dinâmica da análise, para que os homens não surjam sempre como o motor de arranque das maiores vilanias e, pior ainda, detentores de inteligência engarrafada no pénis.
Acho mesmo que a grande virtude do filme é mostrar isso mesmo. É que ninguém está livre de culpas. Nem o rapaz bonito, sem escrúpulos, ambicioso e a transbordar de testosterona, nem a menina prendada que queria filhos (ainda que programados ao milímetro - e este milímetro, aqui, vem no sentido literal da "coisa"), nem a "loura burra" que afinal não era tão burra assim e se cansou de fazer abortos dos homens que antes conhecera.
Fica a ideia, mesmo assim, ou por isso mesmo, que é, realmente, um filme de elevada craveira!
Foto: Emily Mortimer
Roubada da Miss Pearls
4 Comments:
Está bem visto, sim senhor :)
Aquela cena da aliança era manhosa, não era? :)
Miss Pearls
Absolutamente sinistra, minha amiga :)
Ah... e eu sabia que o meu ponto de vista não caía em saco roto.
:)
E eu que ainda não vi o filme :o( E receio que não o consiga ver aqui em Trás-os-Montes. Eu já me fartei de reclamar por só exibirem a porcaria dos blockbusters por aqui. Só vejo bom cinema quando vou ao Porto. Felizmente, existem os DVDs.
Silvia
Não conhecia o blogue. Já lá fui dar uma voltinha :)
Quanto aos bons filmes... não é só no Porto. Em Lisboa também estreiam filmes
:))
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